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Dentista morto esteve com assassino em final de semana antes do crime, dizem amigos

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Corpo de dentista foi encontrado em estado avançado de decomposição no último sábado (25)  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes Sociais
Marcelo Ramos

por Marcelo Ramos

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Publicado em 28/11/2023, às 11h22



O suspeito de matar o dentista Lucas Maia de Oliveira, de 36 anos, em um apartamento de luxo em Salvador, teria ficado hospedado na casa da vítima entre sábado (18) e terça-feira (21). É o que indicam os amigos do rapaz após o corpo dele ter sido encontrado em estado avançado de decomposição no último sábado (25).

De acordo com o jornal Correio, amigos do dentista, que foram testemunhas e prestaram depoimento à polícia, relataram que ele enviava fotos das pessoas com quem iria se relacionar por motivos de segurança.

Lucas só foi encontrado cinco dias após da última vez em que foi visto. A Polícia Civil afirmou, por meio de nota, que ainda não há informações sobre a autoria e motivação do crime, mas que imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas.

A vítima tinha o costume de levar parceiros para ter encontros em seu apartamento, localizado no bairro do Rio Vermelho, na orla de Salvador. Neste caso, Lucas teria conhecido e levado o suspeito para sua residência no último dia 18. Logo após, o assassino teria passado três dias no apartamento do dentista, onde ficou até o dia 21.

Segundo um amigo de Lucas, o suspeito teria contado a vítima que era morador do bairro de Itapuã, mas que teria sido expulso de casa.  Em relato, a testemunha contou ainda que a diarista que trabalhava na casa da vítima visualizou quem era esse homem e afirmou que não teria ido “com a cara dele”. O dentista chegou a ir para a academia e deixou o suspeito em seu apartamento.

Durante a estadia do assassinato, o dentista chegou a enviar foto do suspeito de cometer o crime. Porém, a imagem foi enviada em formato de visualização única e não ficou registrada no celular do amigo.

No último dia 21, o dentista enviou mensagem ao mesmo amigo contando que o homem já não estava mais em sua casa. A testemunha disse em depoimento à polícia que Lucas afirmou ter " dispensado" o suspeito por estar sem “paciência”.

A Polícia ainda não tem certeza, mesmo com os relatos, que o suspeito do crime é o homem que passou três noites na casa do dentista, já que na semana passada, outros dois homens foram até a casa de Lucas.

“Na quarta ou quinta-feira ele mandou foto dos outros dois e essas não foram de visualização única”, disse a testemunha.

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