Educação

Caso da escola Vovô Zezinho: SSP desmente prefeitura

Imagem Caso da escola Vovô Zezinho: SSP desmente prefeitura
Centro Municipal vai mudar de endereço por conta da violência no local, garante Secult  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 15/08/2012, às 08h28   Redação Bocão News


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A Secretaria da Segurança Pública do estado da Bahia se manifestou na segunda-feira (13), sobre a declaração feita pela Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Lazer (Secult), de que o Centro Municipal de Educação Infantil Vovô Zezinho, no Arenoso, iria mudar de local por causa da violência. Na segunda, a Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult) de Salvador,  informou que o Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Vovô Zezinho, no bairro do Arenoso, terá que mudar de local por conta da insegurança.

De acordo com nota enviada pela SSP, a pasta declarou que "mesmo sem qualquer convênio, jamais deixou de realizar ações de combate ao tráfico de drogas e à criminalidade naquela área." Além disso, informou também que realiza no local  "através das Polícias Militar e Civil, rotineiras incursões no bairro e que, só no último ano, a PM registrou 53 chamados de escolas municipais, todos atendidos pela Ronda Escolar." O órgão estadual ressaltou ainda que a Polícia Militar participa de atividades esportivas e sociais na localidade.

A pasta municipal informou que "muitas vezes a voz dos professores e o som das brincadeiras dos alunos são abafados pelos tiroteios nas ruas do bairro", que fica na periferia da capital baiana.  Além disso, as aulas já foram suspensas por 'toques de recolher" na região. O CMEI atende 151 alunos de 1 a 5 anos de idade. A Secult prometeu transferir a sede da escola ainda este ano. Os técnicos buscam um imóvelpara que os alunos sejam transferidos imediatamente.

De acordo com a Secult, em março deste ano a Polícia Militar garantiu que a segurança nas unidades de ensino seria reforçada pela Ronda Escolar, mas "problemas burocráticos" impediram que o convênio fosse firmado.

O
secretário da Secult, João Carlos Bacelar (PTN), disse que somente em 2012, a Secult gastou R$ 3 milhões com a recuperação de escolas por conta de atos de vandalismo e violência. "Garantir a segurança do portão para fora infelizmente não está ao nosso alcance e o resultado são situações tristes como esta do CMEI Vovô Zezinho", lamentou.

Matéria originalmente publicada às 10h33 do dia 14/08.

Foto: Tribuna da Bahia

Matéria publicada dia 14 de agosto às 16h50

Classificação Indicativa: Livre

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