Polícia

"Ele é um monstro", dispara mãe de Beatriz sobre acusado de ser assassino da filha

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Beatriz foi morta a facadas em um colégio particular em 2015  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Vídeo

Publicado em 23/11/2022, às 16h36   Cadastrado por Mariana De Siervi


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Lúcia Mota, mãe de Beatriz Angélica que foi morta em 2015 em uma escola particular em Petrolina, foi uma das seis testemunhas no primeiro dia de audiência do caso. Porém, nesta quarta-feira (23), no segundo dia, Lúcia resolveu ficar em frente ao fórum da cidade como “mãe e manifestante”.

No segundo de audiência, mais dez testemunhas foram ouvidas e também está previsto que Marcelo da Silva, acusado do crime, dê seu depoimento. As informações são do G1.

A mãe da vítima relembrou que Marcelo foi preso em flagrante, após estuprar uma menina de 9 anos em 2017, e o classificou como “um assassino covarde e cruel”

“Ele é frio, é calculista. Ele estuprou uma criancinha, ele foi preso em flagrante em Trindade pelo estupro de uma criancinha de 9 anos de idade. Ele capturou essa criança às 7h da manhã e essa criança só conseguiu sair das garras dele às duas horas da tarde. Ele é um monstro. Era isso que ele queria fazer com Beatriz e depois matá-la. Esse é o instinto dele, porque ele é um monstro e tem que ser condenado”, diz Lúcia.

Porém, a defesa de Marcelo diz que ele pode ficar calado durante a audiência e seu advogado Rafael Nunes garantiu que nem tudo do caso foi divulgado.

“Existe sim a possibilidade dele participar de um Júri Popular, dele ser pronunciado a um Júri Popular. Isso aí é fato. Então, talvez, não seja tão interessante ele adiantar a tese de defesa, jogar o que tem para jogar no ventilador, porque acreditem pessoal, todo mundo vai se surpreender. Tem muita coisa por trás desse caso. Esse caso é emblemático e talvez ele não fale”, afirmou o advogado.

Relembre o caso:

Em dezembro de 2015, quando estava na formatura de sua irmã no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, um dos mais tradicionais de Petrolina, Beatriz Ângela foi encontrada morta dentro de um depósito de material esportivo com dez facadas em seu corpo.

Segundo as investigações, a menina tinha saído para beber água e desapareceu e seu corpo foi encontrado com ferimentos no tórax, membros superiores e inferiores.

Só em janeiro 2022 que o caso começou a ser solucionado, após Polícia Científica afirmar que Marcelo da Silva confessou o assassinato.

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