Polícia

Empresário preso por maus-tratos disse que não sabia de medida protetiva, diz delegada

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Medida protetiva aconteceu após ameaça de morte por parte do suspeito  |   Bnews - Divulgação Reprodução redes sociais/Reprodução vídeo
Nilson Marinho e Sanny Santana

por Nilson Marinho e Sanny Santana

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Publicado em 21/02/2024, às 12h18 - Atualizado às 12h59


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O empresário que foi preso na terça-feira (20) por maus-tratos aos próprios pais e por descumprimento de medida protetiva em favor dos idosos, afirmou que não sabia da restrição. Foi o que informou a delegada Mariana Ouais, responsável pelo caso, durante coletiva ocorrida nesta quarta (21).

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Segundo a delegada, no momento da prisão, o suspeito disse não saber que havia uma medida protetiva contra ele. A titular da 14ª DT/Barra, no entanto, apresentou a ele o documento da restrição, que estava assinado pelo próprio empresário

"O deferimento da medida foi em 25 de janeiro, entretanto, ele foi cientificado dessa decisão no dia 27 de janeiro. E quando foi comunicado a ele sobre essa medida, ele disse que não tinha conhecimento. E aí quando ele foi confrontado com o documento, tendo a assinatura dele e dando ciência da medida protetiva, ele disse, 'ah, doutora, eu não li'. Então ele alega não ter esse conhecimento", explicou a delegada.

O empresário foi preso em flagrante sob acusações de maus tratos, agressões verbais e ameaças contra os pais. O homem infringiu medidas protetivas a favor das vítimas ao entrar no restaurante pertencente aos idosos.

Segundo a delegada, ele estava no escritório do local e alegou que precisava pegar uma documentação. Uma guarnição da Polícia Militar foi acionada pelas vítimas e os agentes o levaram até a unidade policial.

Os episódios de violência estão registrados 'na conta' do empresário desde 2014, com acusações de violência psicológica, patrimonial e violência física. Ao BNews, Ouais declarou que a medida protetiva se deu após uma ocorrência de ameaça de morte contra os pais, em novembro do ano passado. O caso tramitou na Delegacia do Idoso.

Após a prisão, o empresário está à disposição do Poder Judiciário. Ainda é aguardada a decisão sobre o homem responder em liberdade ou ter prisão convertida. Já que o descumprimento de medida protetiva é um crime inafiançável, foi solicitada a prisão preventiva do empresário.

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