Polícia

Esposo de mulher morta por envenenamento recusou doce de advogada por ser diabético

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Advogada teria oferecido doce com veneno para outras vítimas  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 28/12/2023, às 21h20 - Atualizado às 21h39   Cadastrado por Victória Valentina


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A advogada Amanda Partata, presa suspeita de envenenar o ex-sogro e a mãe dele, teria tentado fazer outras vítimas em Goiânia. Segundo o Uol, ela ofereceu o doce com veneno para o pai de Leonardo Pereira Alvez, João Alvez, de 81 anos, que recusou por ter diabetes.

Segundo as investigações, a substância utilizada para envenenar as vítimas foi um óxido inorgânico.

O advogado Gustavo Nicoli, que representa a família das vítimas no processo, revelou ao Uol que Amanda também ofereceu o pote para um irmão de Leonardo, que também recusou. "Deus tirando ele da morte", disse Gustavo.

Relembre o caso

Amanda foi presa no último dia 20 de dezembro e levada para a Casa do Albergado, em Goiânia. As mortes ocorreram no domingo anterior, dia 17 de dezembro. 

Naquele dia, a suspeita foi até a casa do ex-sogro Leonardo Pereira Alvez, de 56 anos, para um café da manhã. A mãe dele, Luzia Alves, de 86 anos, e o marido dela também estavam no local. A advogada levou doces e outros alimentos.

Cerca de três horas depois do café da manhã,  Leonardo e Luzia começaram a sentir dores abdominais e foram internados no Hospital Santa Bárbara, na capital goiana, mas não resistiram.

Mesmo negando a autoria do crime, Amanda pode ser indiciada por duplo homicídio qualificado por motivo torpe, com qualificadora por ser envenenamento. Ela também pode responder por tentativa de homicídio do avô do ex-namorado e marido de Luzia, que não ingeriu os alimentos do café da manhã. 

Classificação Indicativa: Livre

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