Polícia

Família de mulher que teria sido presa após matar abusador busca Justiça

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A mulher é acusada de homicídio e já teve o inquérito concluído e remetido ao Ministério Público pela Polícia Civil em menos de 15 dias  |   Bnews - Divulgação Reprodução Instagram/ @juntospelafanny

Publicado em 07/11/2022, às 18h57   Cadastrado por Letícia Rastelly


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Uma página nas redes sociais está movimentando a população em torno da prisão de Stefanie Marques Ferreira Candido, de 30 anos, que foi detida em flagrante no último dia 27, na cidade de São Lourenço, no sul de Minas Gerais. A jovem é acusada de homicídio e já teve o inquérito concluído e remetido ao Ministério Público pela Polícia Civil, mas segundo familiares ela teria agido em legima defesa, ao matar Jorge Valetim, de 72 anos, que teria tentado estuprá-la.

A irmã de Stefanie, Brenda Marques, é responsável pela página que busca apoio jurídico e financeiro, @juntospelafanny. Segundo ela, Stefanie não teve uma defesa justa na audiência de custódia, pois a defensora pública indicada não estudou o caso e apenas tratou da situação como homicídio.

Em depoimento, a jovem alegou legítima defesa e informou que era vítima de violência sexual, mas essa possibilidade sequer teria sido investigada. As advogadas Amanda Scalisse e Juliana Garcia assumiram o caso solicitarão uma medida para revogação da prisão preventiva.

“Está claro, no processo, que ela agiu em legítima defesa. Além disso, Stefanie é primária e possui bons antecedentes, o que demonstra que sua colocação em liberdade não representa risco para a sociedade. No momento, estamos aguardando a decisão”, informou a advogada Amanda Scalisse, em entrevista ao Metrópoles.

Ainda segundo o portal, o Ministério Público de Minas Gerais denunciou Stefanie por homicídio qualificado. O promotor Fernando Luiz Fagundes Vieira da Silva alegou que Jorge estava debilitado, porque além de idoso também sofria de câncer. Segundo a denúncia do MP, Stefanie e Jorge se conheceram na barbearia onde ela trabalhava. “A ré passou a frequentar a residência da vítima, sob o pretexto de ajudá-la nos cuidados diários”, informou.

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