Polícia

Após mãe ir para festa, menina de quatro anos é sequestrada, estuprada e encontrada morta

Reprodução
De acordo com a Polícia Militar, o corpo da garota de 4 anos estava na rua Pernambuco, no bairro de Campo Alegre, na Baixada Fluminense  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 11/12/2023, às 11h49 - Atualizado às 12h20   Redação


FacebookTwitterWhatsApp

A garota Kemilly Hadassa Silva, de 4 anos, desaparecida desde o último sábado (9), foi encontrada morta neste domingo (10), em Nova Iguaçu (RJ). De acordo com a Polícia Militar, o corpo da menina estava na rua Pernambuco, no bairro de Campo Alegre, na Baixada Fluminense.

O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixa Fluminense (DHBF). Segundo o delegado responsável, Mauro César da Silva Junior, o suspeito do crime é Reynaldo Rocha Nascimento, de 22 anos, primo de segundo grau da mãe da vítima. Ele foi preso após ser agredido por vizinhos, no sábado.

Reynaldo, que possue passagem por roubo, foi encaminhado à 56ª (Comendador Soares) e depois levado para a Delegacia de Homicídios. As equipes seguem com as diligências, em busca da localização do corpo da criança, que estava escondido em um saco de ração.

De acordo com a polícia, populares se reuniram à beira do valão onde o corpo estava para linchar o suspeito. Reynaldo confessou o crime após o corpo de Kemilly ser encontrado. Ele disse que havia tirado a garota de casa, pois sabia que ela estaria sozinha, segundo a corporação.

Além disso, o suspeito revelou que após o abuso sexual, a vítima começou a chorar. Com medo de que o barulho chamasse a atenção de alguém, Reynaldo, ainda segundo a polícia, começou a corta o pescoço da criança, mas mudou de ideia e a enforcou. Em seguida, escondeu o corpo da menina.

Após a detenção de Reynaldo, policiais militares estiveram na casa dele, também na comunidade Beira Rio. No local foram encontrados resquícios de sangue.

O suspeito cumpre prisão temporária até a conclusão das investigações. Ele deve responder por estupro de vulnerável e homicídio qualificado, segundo o delegado Mauro César. As diligências seguem, visando a identificação de mais detalhes do crime, assim como a susposta responsabilização de outras pessoas.

Mãe foi a festa
Segundo a imprensa local, a mãe de Kemilly, Suellen Roque da Silva, contou que havia ido a uma festa às 23h de sexta-feira, retornando para casa por volta das 5h de sábado. Nesse intervalo, a menina desapareceu. Ela relaou para a polícia que, quando chegou à residência, encontrou o portão completamente aberto. Kemilly teria ficado sob a supervisão de dois irmãos, de 7 e 8 anos, e dos tios, que têm uma casa no mesmo terreno.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp