Polícia

Ginecologista é preso por violação sexual; ele afirmava que toques faziam parte do protocolo de atendimento

Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Ginecologista cometeu crime contra diversas vítimas  |   Bnews - Divulgação Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Publicado em 06/07/2023, às 21h12   Redação BNews


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Um ginecologista foi preso nesta quinta-feira (6) por violação sexual mediante fraude, na cidade de Formosa, no Goiás, mas cumprida pela Polícia Federal do Distrito Federal. De acordo com a corporação, Celso Satoru Kurike cometeu o crime contra várias vítimas.

De acordo com a investigação da 12ª Delegacia de Polícia, o profissional de saúde fazia as vítimas acreditarem que eram submetidas a um "procedimento adequado, correto e necessário e que os toques que ele realizava faziam parte do protocolo de atendimento".

No entanto, a atitude se tratava de um arifício criminoso para praticar o ato libidinoso com as vítimas. 

De acordo com o Metrópoles, uma das vítimas de Kurike disse ter procurado o hospital para agendar uma consulta ginecológica com o médico, alegando sentir dores na cicatriz da cesariana, além de cólicas e forte fluxo menstrual.

Durante a consulta, o médico realizou diversas perguntas desconcertantes, como quantidade de parceiros sexuais, se sentia dores durante a relação e se tinha dificuldades para chegar ao orgasmo.

A vítima também relatou que, ao tirar a roupa e vestir um avental para realizar um exame, o ginecologista começou a tocar em seu clitóris e realizar movimentos circulares. Em seguida, Celso Satoru teria dito que aquele ponto "é o local onde as mulheres sentem prazer".

Quando se preparava para deixar o consultório, o médico ainda disse que, caso ela tivesse "dificuldades para chegar ao orgasmo, ele ajudaria". Ao Metrópoles, o advogado de defesa de uma das vítimas afirmou que a semelhança nos depoimentos serve como prova cabal dos crimes cometidos pelo profissional de saúde.

O ginecologista foi encontrado pela polícia escondido próximo a cidade de Formosa. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 2ª Vara Criminal, em virtude da prática, após denúncias das mulheres. 

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