Polícia
Divulgação/PCPublicado em 14/06/2023, às 15h54 Cadastrado por Sanny Santana
A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio iniciaram, nesta quarta-feira (14), a Operação Casa de Papel, contra uma série de golpes de venda de imóveis que gerou um prejuízo de R$ 10 milhões a centenas de vítimas em um período de três anos. Foram encontrados 300 registros de ocorrência contra a quadrilha.
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Um homem chegou a ser preso em um escritório no Centro do Rio. Foram apreendidos drogas, granadas, carregadores, telefones, munição e radiotransmissores. A operação possuía quatro mandados de prisão e 46 de busca e apreensão.
Como o golpe acontecia
De acordo com o delegado Moisés Santana, titular da 62ª DP (Imbariê), a investigação começou há cerca de seis meses. Os golpistas anunciavam na internet imóveis alugados como se fossem próprios e sumiam depois que recebiam um sinal.
Os estelionatários diziam pertencer a empresas e chegavam a levar interessados para visitar os imóveis. No entanto, eles divulgavam e vendiam imóveis que não eram deles.
A negociação e o fechamento da "compra" eram feitos em escritórios compartilhados para tentar passar veracidade no negócio.
Segundo o delegado, mais de 300 vítimas caíram no golpe. Na grande maioria, as pessoas são de baixa escolaridade e buscavam imóveis acessíveis. "Acabavam sendo seduzidas por uma facilidade oferecida por esses criminosos", revelou.
Ao todo, 20 investigados foram denunciados pelo MP por associação criminosa e estelionato.
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