Polícia

Granada é atirada em ônibus após arrastão e três pessoas ficam feridas; veja vídeo

Reprodução/TV Globo
Granada é atirada em ônibus na Zona Norte do Rio de Janeiro  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Globo
Milena Ribeiro

por Milena Ribeiro

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Publicado em 28/09/2023, às 09h15


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Um arrastão em ônibus acabou com três pessoas feridas por uma granada caseira na Zona Norte do Rio de Janeiro, por volta das 21h30 desta quarta-feira (27). Uma das vítimas está em estado grave.

De acordo com relato de moradores, o ataque foi coordenado por criminosos do Gogó do Chapadão, que queriam culpar os traficantes do Complexo da Pedreira, com quem disputam o comando do tráfico de drogas há uma semana.

A intenção dos bandidos era distrair e direcionar os eforços da polícia para aquela área. Ainda segundo testemunhas, cinco homens encapuzados e armados colocaram pneus na via expressa e começaram a realizar o arrastão.

Antes de atacar o ônibus da linha 771 (Campo Grande-Coelho Neto, via Estrada da Posse), os suspeitos já haviam roubado diversos veículos.

Ao render o motorista do 771, os criminosos roubaram os pertences dos passageiros e, na fuga, atiraram uma granada caseira no ônibus. Os passageiros ficaram em pânico no local.

Um homem foi socorrido por bombeiros dos quartéis de Guadalupe e Irajá para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, e está em estado grave. Uma mulher e outro homem também tiveram ferimentos, mas moderados, e foram encaminhados para o Hospital Albert Schweitzer.

Veja vídeo:

O que disse o sindicato?

O sindicato que reúne as viações no Rio de Janeiro, Rio Ônibus, comentou sobre o caso, em nota e fala sobre "incação do Estado. Ele disse: "O setor que sofria com ônibus incendiados por criminosos agora é alvo de granada. Passageiros e rodoviários perderam o direito de ir e vir na cidade do Rio de Janeiro".

E acrescentou: "Diariamente, a inação do Estado sobre questões de Segurança Pública é escancarada por episódios de violência extrema. O crime e o medo, infelizmente, viraram rotina, assim como as vítimas têm virado estatística".

Por fim, o Rio Ônibus lamentou "profundamente o ocorrido" e reforçou o apelo para que as "autoridades competentes tomem as devidas providências com urgência".

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