Polícia

Homem que esfaqueou mototaxista seria filho de missionária e estaria sob efeito de drogas

Imagem Ilustrativa/Prefeitura de Salvador
O mototaxista foi levado a uma unidade de saúde e agora se recupera em casa  |   Bnews - Divulgação Imagem Ilustrativa/Prefeitura de Salvador

Publicado em 10/08/2023, às 08h02   Nilson Marinho


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O mototaxista que foi alvo de um ataque com faca por um passageiro durante a madrugada desta quarta-feira (9), no Alto do Picuaia, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), já teve alta médica e agora se recupera em sua residência. Ele relata que seus pertences não foram subtraídos pelo agressor, que, durante o ocorrido, alegou estar sob a influência de drogas.

Durante uma entrevista à TV Bahia, a vítima disse que aceitou sua última corrida do dia no bairro da Boca do Rio, em Salvador. A solicitação do trajeto teria sido feita por uma nova usuária da plataforma de nome Adriana. No entanto, ao chegar ao local, quem esperava pelo mototaxista era um homem.

Mesmo diante disso, o rapaz decidiu realizar a corrida e seguiu em direção a Lauro de Freitas. Em uma estrada de terra, o profissional parou a motocicleta e indicou que não era mais possível prosseguir, já que à frente só havia barro.

"Ele perguntou se eu estava armado, disse que não e, automaticamente, pediu para que eu descesse da moto. Quando eu desci, ele estava com a faca, ficou com a faca na mão o tempo todo e segurando minha camisa. Disse que queria sair de lá e que não levaria nada meu, mas que, porém, eu iria denunciá-lo, porque onde eu o peguei era a casa da mãe dele, que é missionária. Ele disse que estava sob o efeito de drogas", contou à vítima.

Sob ameaça, o mototaxista foi forçado a se posicionar de bruços e, em seguida, foi ferido nas costas. Agindo em defesa, ele atirou seu capacete em direção ao agressor. Em um confronto subsequente, a vítima conseguiu tomar a faca utilizada no ataque e feriu o homem em uma das mãos.

“Disse que eu tinha ferido ele e que precisava ‘dar um fim’ em mim porque eu podia denunciá-lo, já que eu sabia onde a mãe dele morava. Ele correu em seguida e eu entrei em um matagal e pedi socorro”, completou a vítima.

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