Polícia

Homem suspeito de matar jovem em posto de combustível é policial militar

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Inquérito foi instaurado para apurar morta da jovem  |   Bnews - Divulgação Reprodução Redes sociais/Vídeo
Sanny Santana

por Sanny Santana

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Publicado em 12/01/2024, às 15h01


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A jovem de 23 anos que foi assassinada com um tiro na cabeça em um posto de combustível da Praça Cairú, em Ilhéus, na madrugada de quinta-feira (11), teria sido morta por um policial militar. 

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Por meio de nota, a Polícia Militar declarou que o PM foi identificado como João Wagner Madureira, conhecido como 'Cenoura', lotado na 29ª Companhia Independente da PM (CIPM). Um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias do caso. 

Por meio de nota, a Polícia Civil declarou que a 1ª Delegacia Territorial de Ilhéus (DT/Ilhéus) está investigando a morte da jovem. Imagens de câmeras de segurança também estão sendo analisadas.

De acordo com o g1, a defesa do policial disse que o suspeito irá se apresentar à polícia de forma voluntária e que o disparo foi acidental. "No calor de uma discussão, o PM se envolveu em um incidente fatal que resultou na perda de uma vida", diz parte da nota.

Confira na íntegra a nota da defesa do policial militar, divulgada pelo g1:

"É com profundo pesar que comunicamos a todos sobre o trágico incidente envolvendo o policial militar João Wagner Madureira, conhecido como Cenoura, lotado na 69ª CIPM, na madrugada desta quinta-feira(11/01).

No calor de uma discussão, o PM se envolveu em um incidente fatal que resultou na perda de uma vida. O policial sempre dedicou sua carreira à defesa da sociedade e, em especial, à proteção das mulheres atendendo e prestando socorro em diversos casos de agressão a mulher. O ocorrido é inquestionavelmente repugnante, e estamos cientes da gravidade dos fatos.

João Wagner está comprometido em se apresentar voluntariamente às autoridades competentes e cooperar plenamente com as investigações em curso. Entendemos que essa tragédia em questão não apaga sua história em defesa da sociedade enquanto policial militar, mas compreendemos a responsabilidade de responder judicialmente por seus atos. Como deve sempre ser, independente de quem seja.

É importante esclarecer que, embora as acusações de feminicídio estejam presentes na cobertura midiática, afirmamos categoricamente que o policial militar não conhecia a vítima e que o ato não foi motivado por violência doméstica, familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

O vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que João Wagner Madureira aparece com uma arma em punho apontada para o chão. As imagens não divulgadas irão provar que a arma não tinha a intenção de intimidar a vítima, mas sim afastar pessoas alteradas na localidade. Quanto ao disparo ocorrido, esse se deu de forma acidental, quando a vítima e o policial entraram em vias de fato, momento em que a vítima tenta segurar a arma do policial, acabando por acionar a tecla do gatilho de forma involuntária como mostra as imagens divulgadas e que resultou na fatalidade que lamentamos profundamente.

João Wagner Madureira reconhece a gravidade do ocorrido e está preparado para responder perante a justiça dos homens e a justiça divina. Neste momento difícil, expressamos nossas sinceras condolências à família enlutada.

Nosso compromisso é com a verdade e a justiça, e confiamos no devido processo legal para esclarecer os detalhes deste trágico episódio".

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