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Justiça mantém prisão de cabos do Exército acusados de furto de armas

Reprodução/Polícia Civil de SP
Armas furtadas de quartel do Exército foram oferecidas a integrantes de facções criminosas  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Polícia Civil de SP

Publicado em 09/03/2024, às 09h16   Cadastrado por Daniel Brito


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O ministro do Superior Tribunal Militar (STM), Péricles Aurélio Lima de Queiroz, negou na última quinta-feira (7) um habeas corpus com pedido de soltura imediata dos cabos Vagner da Silva Tandu e Felipe Ferreira Barbosa, do Arsenal de Guerra de Barueri, na região metropolitana de Grande São Paulo.

Ambos tiveram a prisão preventiva decretada no dia 22 de fevereiro, acusados de envolvimento no furto de 21 metralhadoras do Exército. O caso aconteceu no feriado de 7 de setembro do ano passado. A situação, porém, foi descoberta apenas em 10 de outubro.

Os militares foram acusados de pegar as armas do depósito do arsenal e de colocá-las em uma picape do Exército. Vagner foi responsável pelo transporte do material e Felipe ficou no local, onde colocou novos cadeados e lacre na área invadida. O armamento foi oferecido a integrantes de facções criminosas.

Das 21 metralhadoras furtadas, 13 eram de calibre .50, com capacidade de derrubar aeronaves e perfurar blindados, e outras oito de calibre 7,62. Oito armas foram encontradas no bairro Gardênia, na zona oeste do Rio de Janeiro, e deixadas em um veículo por integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV).

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