Polícia

Médico do Itaigara condenado por agredir namorada pede absolvição e alega arrependimento

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O médico Daniel Sadigursky foi condenado a um ano de reclusão em regime aberto  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais
Nilson Marinho

por Nilson Marinho

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Publicado em 20/12/2023, às 10h31


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O médico ortopedista Daniel Sadigursky, condenado a um ano de reclusão em regime aberto por agredir sua companheira, no bairro do Itaigara, em Salvador, pediu à Justiça a sua absolvição, a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, além do reconhecimento do arrependimento posterior ao crime.

Em dezembro de 2021, o médico foi acusado de agredir fisicamente sua companheira com socos, tapas e chutes, dentro da residência onde o casal morava, localizada na Rua Reitor Macedo Costa.

A vítima, em depoimento à polícia, relatou um relacionamento de 11 anos com Daniel, marcado por um ciclo de violência física e emocional, principalmente quando o suspeito consumia bebidas alcoólicas.

Quanto ao pedido de absolvição do médico, a Justiça não aceitou a apelação, pois, conforme análise da desembargadora responsável, ficou evidenciado que Daniel é culpado e que a agressão foi real. Não há provas de que ele tenha agido de forma moderada para conter uma reação da vítima durante uma suposta briga entre eles, como foi sustentado pela defesa.

O exame pericial revelou que o réu apresentava escoriações no peito e na região acima do ombro esquerdo, enquanto a vítima exibia hematomas no braço esquerdo, punho e cotovelo, além de outras lesões. Apesar das agressões mútuas, a Justiça considerou a força utilizada pelo médico como desproporcional.

A Justiça compreendeu também que é impossível substituir a pena privativa de liberdade por restritivas de direitos em casos de violência doméstica. O reconhecimento do arrependimento posterior também foi negado devido à natureza violenta do crime.

Classificação Indicativa: Livre

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