Polícia

Menina de 13 anos é estuprada por idoso e tem gestação exposta na internet por funcionária de hospital

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Menina foi estuprada por homem de 68 anos e teve gestação exposta na internet  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 06/08/2023, às 17h39 - Atualizado às 18h00   Cadastrado por Victória Valentina


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A Polícia Civil do Acre iniciou investigações contra uma técnica de informática, que também é influenciadora digital, acusada de gravar e expor a gravidez de uma menina de 13 anos, na cidade de Cruzeiro do Sul. A adolecente foi atendida no hospital onde a suspeita trabalha e o vídeo já teve mais de 85 mil compartilhamentos.

Conforme apuração do g1, a gestação da menina foi fruto de um estupro de um homem de 68 anos, que atua com barqueiro na região. Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), qualquer criança com até 14 anos é vítima de estupro de vulnerável ao se relacionar sexualmente.

A enfermeira foi interrogada por autoridades e alegou que a prática de divulgar pacientes é comum na maternidade onde trabalha e que apenas registrou o momento por considerá-lo uma ocasião feliz de sua rotina. A mulher também afirmou que teve a adolescente consentiu para gravar os vídeos, mas não solicitou autorização para publicá-los.

Durante depoimento, a vítima afirmou que a influenciadora pediu autorização para gravar, mas não mencionou que divulgaria as imagens. A viralização do conteúdo a deixou traumatizada, visto que o caso envolvia uma situação delicada e traumática. A polícia ainda investiga um suposto consentimento forçado da profissional, que teria procurado novamente a menina e prometido um presente.

De acordo com a Polícia Civil, o caso se tornou mais preocupante pois as autoridades não foram comunicadas sobre a realização do pré-natal da adolescente o que levantaria suspeita se houve omissão por parte dos profissionais do hospital.

O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê pena de detenção de seis meses a dois anos para aqueles que submeterem crianças ou adolescentes a vexame ou constrangimento.

Ao g1, o Hospital da Mulher e da Criança do Juruá informou que a unidade segue um protocolo de atendimento, e que está sendo aplicado devidamente. A unidade afirmou ainda que os servidores são orientados a tratar os pacientes com ética, e que vai averiguar o caso.

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