Polícia

MP denuncia policial que matou a tiros entregador durante briga

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Defesa diz que policial se defendeu de agressão  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Vídeo

Publicado em 29/03/2024, às 17h43   Cadastrado por Sanny Santana


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O Ministério Público de Goiás denunciou o policial militar Roberval Crecêncio de Jesus por matar um entregador com um tiro à queima roupa durante uma briga ocorrida no dia 13 de março, em Itumbiara (GO). A informação é do Uol.

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Na avaliação do MP, Roberval, que está preso, matou o entregador Lucas Botelho por motivo fútil e colocou em risco outras pessoas por atirar em local público.

Conforme a denúncia, Roberval estava em uma praça em frente a uma distribuidora de bebidas. Mesmo estando de folga, ele abordou um adolescente que fazia acrobacias com uma moto e avisou que chamaria um guincho.

O entregador, então, resolveu remover sua moto, que estava estacionada nas imediações do ocorrido. Roberval, contudo, impediu a retirada do veículo, segurando a moto, que caiu no chão.

Uma discussão se iniciou, até que o PM perdeu o equilíbrio e caiu no chão ao chutar o entregador. Roberval se levantou com a arma na mão e usou a mão que carregava a arma para bater em Lucas. Com isso, ele efetuou um disparo. O entregador foi atingido e morreu.

Um homem que gravava a cena falou que um "policial sem farda" batia no rapaz. Na sequência, ele se espanta ao perceber que o tiro foi dado.

A defesa

Segundo a defesa do policial, a moto do entregador estava com o chassis adulterado e, por isso, houve resistência por parte do rapaz. A informação é do advogado Adriano Calheiros, do Departamento Jurídico da Associação dos Sargentos e Subtenentes da PM e Corpo de Bombeiros, que enviou nota ao site Uol.

Além disso, o advogado afirma que o entregador enfrentou o policial para não responder por um crime "a ponto de jogar o PM ao chão e lesioná-lo". A defesa disse que o disparo foi uma fatalidade e afirmou que o cliente estava tentando revidar a uma agressão sofrida.

A nota alega que não houve intenção de matar por parte de Roberval. Para embasar este argumento, a defesa ressalta que o PM chamou socorro e se apresentou de forma espontânea na delegacia.

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