'Mulher da casa abandonada' em São Paulo é foragida do FBI; entenda

A mulher que vive em uma mansão abandonada em São Paulo, cujo caso tem chamado a atenção nos últimos dias, é foragida do FBI, departamento de polícia dos Estados Unidos. Margarida Bonetti e o marido, Renê Bonetti, são acusados de manter a empregada doméstica sem salário, além de agredir e impedi-la de deixar a casa por 20 anos enquanto viviam no exterior.

Ela morava na casa, com aparência de abandono, e aparecia de vez em quando nas janelas, sempre com uma pomada branca no rosto. Aos vizinhos, se apresentava como Mari. Em entrevista ao programa Cidade Alerta, da Record, o chefe da segurança do bairro, Edvaldo Palma, disse que a mulher o tratava bem. "Se ela precisava de alguma coisa, eu estava aqui. Ela aparecia na janelinha e falava: 'Capitão', eu perguntava se tava tudo certo", contou.

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Durante a pandemia, sempre que aparecia, estava com o rosto pintado de branco e usava roupas simples, costumando ficar na varanda e varrer a calçada.

No final da década de 1970, Renê, engenheiro, foi transferido a trabalho para os Estados Unidos. Junto com o casal, a empregada doméstica também foi. Ela viveu em péssimas condições por duas décadas, e, sem acesso à geladeira da família e ainda era agredida. O caso foi denunciado por vizinhos. 

Por isso, ela veio morar na casa herdada da família, descendente de barões e que pertenceu à elite paulistana.

Na manhã do último domingo (3), dois cachorros foram resgatados na casa pelo Instituto Mell, da atriz Luisa Mell.

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