Mulher de Marcola desenvolve passos como primeira-dama do PCC

A mulher de Marco Willians Herbas Camacho, conhecido popularmente como Marcola, Cynthia Gigliolli Herbas Camacho, relatou, recentemente, que o indivíduo, apontado como principal líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), passa fome na Penitenciária Federal de Brasília, onde cumpre pena.

Segunda mulher com quem Marcola oficializou união, Cynthia namorou por sete anos com ele, quando, em 2007, se casaram e já têm três filhos. A cerimônia aconteceu no Presídio de Segurança Máxima de Presidente Bernardes, em São Paulo. Desde então, a mulher se tornou a "primeira-dama do PCC". 

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O evento inclusive contou com a submissão do casal ao RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), que proíbe visitas íntimas e toques entre visitantes e presos por se tratar de local com segurança máxima. A resposta “sim" , por exemplo, aconteceu por meio do interfone instalado no parlatório.

Com o casamento consolidado, Cynthia virou alvo de investigação do Ministério Público de São Paulo (MPSP). Em 2020, ela foi alvo de uma operação. Na ocasião, os pais dela, Marivaldo da Silva Sobrinho e Maria do Carmo Giglioli da Silva, também estiveram no radar de uma investigação da Polícia Civil por suposta lavagem de dinheiro na compra superfaturada de uma mansão de R$ 1,1 milhão em Alphaville, na Grande São Paulo.

Na oportunidade, Cynthia também recebeu o bloqueio de R$ 479.756,37 das contas de um salão de beleza em seu nome. Inicialmente, a suspeita era de lavagem de dinheiro depois da verificação de que a movimentação era incompatível com o faturamento da empresa, conforme apontado pelo MPSP em denúncia aceita pela Justiça de São Paulo.