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Polícia Federal mira mercado clandestino de vinhos no interior da Bahia

Divulgação/Polícia Federal
Operação investiga mais de R$ 100 milhões em menos de dois anos que foram movimentados em grupos de estados como Bahia  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Polícia Federal

Publicado em 09/11/2022, às 09h05 - Atualizado às 09h07   Cadastrado por Pedro Moraes


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Chamada de Houdini, uma operação foi realizada, na manhã desta quarta-feira (9), por parte de agentes da Polícia Federal (PF), com o intuito de desarmar organização criminosa responsável por esquema milionário de descaminho de vinhos originários da Argentina. A ação compreende municípios como Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus, Camaçari, Paulo Afonso e Cruz das Almas.

Mais de 100 policiais federais executam oito mandados de prisão preventiva, bem como 28 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Bahia, de acordo com informações da Polícia Federal. No decorrer das investigações, oito apreensões vinculadas à organização criminosa foram realizadas, onde mais de 17 mil garrafas de vinho foram capturadas.

Do mesmo modo, algumas ordens judiciais também foram cumpridas através do bloqueio de veículos, bens imóveis e contas bancárias. Equipes da Receita Federal do Brasil e da Polícia Militar do Estado da Bahia estiveram na operação.

A investigação começou neste ano, a partir da apreensão de uma carga de vinhos provenientes da Argentina, no município de Horizontina, no Rio Grande do Sul. Esses materiais entraram no Brasil com documentação ilegal. 

No geral, a Polícia Federal identificou a movimentação de R$ 100 milhões no período entre dezembro de 2020 e abril de 2022, após mapear os principais componentes da organização criminosa.

No Brasil, a carga ilegal tinha como passaporte a fronteira noroeste do estado gaúcho, em embarcações que se apossavam de portos clandestinos na margem brasileira do Rio Uruguai para descarregar a mercadoria. Em seguida, o vinho era transportado para estados brasileiros, como por exemplo, a Bahia, para ser comercializado. 

Na Bahia

Em cidades como Cruz das Almas, Paulo Afonso e Lauro de Freitas, pelo menos um mandado de busca foi expedido em cada uma. Já em Camaçari e Santo Antônio de Jesus, o número dobrou. O maior número registrado foi em Feira de Santana. No que se refere a mandados de prisão expedidos, Feira, Camaçari e Santo Antônio de Jesus tiveram, um, um e dois, respectivamente. 

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