Polícia

Pai da cigana morta aos 14 anos faz revelação não confirmada pela polícia

Reprodução/Redes sociais
O pai da cigana usou uma plataforma de vídeos para fazer a revelação  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 19/07/2023, às 09h50   Nilson Marinho


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O pai da cigana Hyara Santos Alves, morta aos 14 anos, vítima de um disparo de arma de fogo, tem usado as redes sociais para cobrar celeridade na busca pelo suspeito do crime e compartilhar informações preliminares sobre o suposto feminicídio. A suspeita é de que a adolescente foi morta pelo marido, também de 14 anos, com quem dividia o mesmo teto desde maio deste ano, em Guaratinga, na região sul da Bahia.

Em uma das suas mais recentes publicações em uma plataforma de compartilhamento de vídeos curtos, Hyago Alves disse que o genro iria se apresentar às autoridades policiais nesta quarta-feira (19), e que o delegado responsável por apurar o caso já estaria ciente da situação. A informação, no entanto, não foi confirmada pela Polícia Civil, que diz que o caso corre em segredo de justiça. O vídeo já passava de mais de 700 mil visualizações na manhã desta quarta.

Na mesma plataforma, o cigano cobra justiça pela morte da filha. Em outro vídeo feito há 4 dias, ele pressiona o secretário de Segurança Pública do Estado, Marcelo Werner. “Eu venho aqui clamar, pedir, pelo amor de Deus, uma ajuda. Espero que esse vídeo chegue até o secretário de segurança Pública da Bahia. peço a você, secretário, que me ajude, porque a Justiça de Guaratinga e Eunápolis não estão fazendo nada por mim, a justiça paralisou, parece que colocaram uma pedra em cima [do caso]", disse acrescentando que o pai do adolescente suspeito continuava mantendo contato por telefone com familiares.

A juíza da 1ª Vara Criminal de Guaratinga, Silvana Fleury Curado, autorizou a busca e apreensão do adolescente com a justificativa de que "existem indícios suficientes de autoria, visto que as provas coligadas nos autos indicam, com certa dose de segurança, que o adolescente contra o qual se dirige o pleito de internação provisória, investiu contra a vida de Hyara".

O suspeito e o pai foram vistos pela última vez deixando a casa onde o disparo aconteceu a bordo de um carro, minutos após a cigana ser baleada. Eles procuraram abrigo na casa de um parente em Vitória, no Espírito Santo, mas não foram acolhidos devido a grande repercussão do caso. Em seguida, viajaram de táxi para uma comunidade cigana de Cariacica, também no Espírito Santo

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