Polícia

Pedrinho, sequestrado em maternidade há 38 anos, é advogado de Robinho; relembre o caso

Reprodução/Redes sociais
Caso Pedrinho comoveu o Brasil nos anos 1980  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 01/04/2024, às 21h22   Victória Valentina


FacebookTwitterWhatsApp

Sequestrado poucas horas após o nascimento, em uma maternidade de Brasília (DF), há 38 anos, Pedro Junior Rosalino Braule Pinto, conhecido como Pedrinho, é um dos advogados de defesa do ex-jogador Robinho, condenado por estupro coletivo contra uma jovem.

Segundo O Globo, o caso é liderado por José Eduardo Alckmin, do escritório Alckmin Advogados, formado por uma equipe que contém Rodrigo Alencastro, Vivian Collenghi, João Paulo Chames de Alckmin, Ana Luiza Carvalho da Cunha e Pedro.

Relembre o caso

Pedro, carinhosamente chamado de Pedrinho, nasceu em 20 de janeiro de 1986, no Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul. Horas depois do parto, a mãe dele, Maria Auxiliadora Rosalino, foi surpreendida por uma mulher que se identificou como assistente social. Ela disse que precisava levar o recém-nascido para exames. Porém, na verdade, o bebê estava sendo sequestrado.

O caso comoveu o país e o crime foi amplamente divulgado na mídia. Ao longo dos anos, Maria Auxiliadora e Jayro Tapajós, pai de Pedrinho, nunca deixaram de procurar o filho.

Após publicações em sites de pessoas desaparecidas e diversas pistas falsas, em 2002, Vilma Martins foi reconhecida como a sequestradora do bebê que ela registrou como filho e deu o nome de Osvaldo Martins Borges Júnior, em Goiânia.

O crime foi descoberto pela neta do marido de Vilma, Gabriela Azeredo Borges, que viu a foto do menino no site SOS Criança, órgão da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, e começou a desconfiar por causa das semelhanças.

Um exame de DNA comprovou a suspeita de Gabriela e desmentiu a versão que Vilma contava, de que a criança havia sido entregue ao marido por um gari, em Brasília. O parceiro dela, no entanto, já havia falecido na época das denúncias. Ele reencontrou com a família biológica 16 anos depois. Hoje, aos 38, é formado pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub), e integra a equipe de defesa de Robinho.

Caso Robinho

O ex-jogador de futebol Robinho foi preso após a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir que ele deveria cumprir no Brasil a pena de 9 anos imposta pela Justiça Italiana pelo crime de estupro coletivo. O crime aconteceu em 2013, enquanto o jogador era titular do Milan, time de Milão.

Ele cumpre pena no na penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, a P2, em Tremembé (SP).

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp