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Polícia indicia quatro membros de empresa acusada de ser responsável por intoxicação e morte de dezenas de cães

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"Independentemente se é uma prática comum nesse mercado, a Polícia Civil entende que a empresa assumiu o risco", explicou delegada  |   Bnews - Divulgação Pixapay/ ilustrativa

Publicado em 05/12/2022, às 17h26   Cadastrada por Letícia Rastelly


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A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou quatro membros da empresa Tecnoclean por falsificação na produção de petiscos, que podem ter causado a morte de pelo menos 14 cães no Estado e pelo menos 50 em todo o país. Segundo a delegada Danúbia Quadros, o crime é considerado hediondo e a pena varia de 10 a 15 anos de reclusão.

De acordo com as investigações, os animais foram contaminados após a incorreta identificação de lotes de monoetilenoglicol (substância tóxica para animais e humanos) como se fossem propilenoglicol (utilizado na indústria alimentícia).

“Durante as investigações, foi constatado que a empresa Tecnoclean repassou para a fabricante Bassar um produto como sendo de grau alimentício um produto que era de grau técnico (...) Independentemente se é uma prática comum nesse mercado, a Polícia Civil entende que a empresa assumiu o risco do resultado quando possivelmente trocou os rótulos”, explicou a delegada.

Em agosto, quando as denuncias começaram, houve uma ação do Minstério da Agricultura, que dias depois conseguiu suspender o comércio dos petiscos.

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