Polícia

Morte da garota Beatriz completa seis meses sem elucidação

Publicado em 11/06/2016, às 17h38   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Estampada na Ponte Presidente Dutra, uma faixa com a foto da garota Beatriz Angélica Mota e a frase "Deus ama Justiça" não deixa que os moradores de Juazeiro e Petrolina esqueçam do crime que chocou as duas cidades. Seis meses se passaram após o assassinato da menina de 7 anos e o crime ainda intriga a polícia. Neste tempo, nem um retrato falado e a suspeita que recai sobre funcionários do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde ocorreu o assassinato, foram capazes de ajudar a Polícia Civil de Pernambuco a elucidar o caso e aliviar a dor da família.
“Não só durante as manifestações, mas durante todo o dia, no shopping, nas ruas, as pessoas nos cumprimentam, nos abraçam, as pessoas choram conosco, as pessoas fazem orações. A gente sempre recebe o apoio de todos”, conta o pai da garota, Sandro Ferreira, professor na escola.
Os principais suspeitos foram demitidos do colégio. O delegado responsável pelo caso, Marceone Ferreira, disse que os funcionários mentiram ou caíram em contradições várias momentos dos depoimentos. Até o momento, no entanto, ninguém foi preso, segundo o delegado, porque ainda não há provas suficientes para pedir a prisão de possíveis envolvidos.
As investigações indicam que o crime teria acontecido de forma premeditada. De acordo com a polícia, 10 dias antes do crime três chaves do colégio sumiram. Elas teriam passado por dois assistentes disciplinares e um segurança. Ao final do dia, o fato foi registrado em um livro de ocorrência da escola. Para a polícia, as chaves podem ter sido utilizadas como rota de entrada e fuga dos suspeitos, conforme informado pelo G1.
Beatriz Angélica Mota foi assassinada na noite de 10 de dezembro de 2015, com vários golpes de faca, durante uma solenidade de formatura do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora, no Centro de Petrolina - Sertão de Pernambuco. A Polícia Civil de Pernambuco disse que só irá se pronunciar novamente após elucidar o caso.

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