Polícia

Agentes da Transalvador também são alvos de operação que investiga fraudes em autuações de trânsito

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Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede do órgão, situada no bairro Barris, centro da cidade  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Google Street Views

Publicado em 12/09/2019, às 12h49   Diego Vieira


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Agentes da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador) também são alvos de investigação da ‘Operação Freio de Arrumação’, realizada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), nesta quinta-feira (12). Um servidor do Departamento Estadual de Trânsito do Estado da Bahia (DETRAN-BA), foi preso no posto correspondente do órgão, localizado no Auto Shopping, em Salvador, na avenida Paralela. O funcionário é suspeito de cobrar até R$ 45 por cada ponto retirado da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dos motoristas envolvidos no esquema de corrupção.

De acordo com a promotora de Justiça Ana Emanuela Meira, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da Transalvador, situada no bairro Barris, centro da cidade. Conforme a promotora, foi identificada] a possível participação de agentes do órgão de trânsito da capital baiana no esquema de corrupção.

Através de nota enviada à reportagem, a Transalvador informou que "está colaborando com os órgãos para que a situação seja esclarecida e presta todo apoio para identificar possíveis irregularidades".
Além da Bahia, foram feitas operações nos seguintes estados: Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Acre. Mais de R$ 600 mil reais em espécie foram apreendidos no Paraná.

Mais 14 mandados de prisão foram cumpridos no Rio de Janeiro, Paraná e Minas.

O objetivo da operação nacional é combater crimes contra a Administração Pública praticados por servidores públicos e particulares, dentre eles crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, Peculato eletrônico, participação em organização criminosa, associação criminosa, fraude à licitação, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, falsidade ideológica e material e fraude processual.

Classificação Indicativa: Livre

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