Polícia

Ministério Público da Bahia investiga irregularidades na atuação da empresa Binary Bit

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Empresa já é alvo de inquérito no MP-SP, acusada de praticar fraudes no mercado financeiro  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 26/11/2019, às 06h42   Yasmin Garrido


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A empresa Binary Bit, que opera desde maio no mercado financeiro, é alvo de um inquérito civil no Ministério Público da Bahia (MP-BA), que apura irregularidades na prestação dos serviços. No documentos, instaurado pela 5ª Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital, constam que a empresa não possui registro junto à Receita Federal.

Esse não é o primeiro procedimento instaurado contra a empresa, que já é investigada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por suspeita de fraudar operações no mercado financeiro. O caso, aberto em Campinas, atualmente está sob responsabilidade da Polícia Civil.

A Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM) também abriu procedimento para investigar a prática de atividades por parte da Binary Bit. Por meio de nota, a autarquia, que é vinculada ao Ministério da Economia, afirmou que há “indícios de oferta de investimentos que se enquadram na definição de valor mobiliário (‘Opções Binárias’), para residentes no Brasil, por agentes não registrados na CVM”.

Em agosto deste ano, a empresa realizou um evento da Arena Fonte Nova com o intuito de adquirir novos participantes do esquema de pirâmide financeira. Em outubro, os fundadores, Marcos Monteiro, Ricardo Toro e Israel Marcos Silveira Soares, foram ameaçados por investidores revoltados com a falta de retorno do dinheiro aplicado.

Em novembro, o BNews adiantou que um dos sócios, Ricardo Toro, estaria se movimentando para dar retorno às atividades da Binary Bit, mesmo em meio aos escândalos e investigações. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele convocada investidores para migrarem para uma nova plataforma. Ao BNews ele disse que o novo projeto não contaria com a participação de Israel e Marcos. 

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