Polícia

Operação da SSP prende três PMs suspeitos de roubos e extorsão mediante sequestro em Pojuca

Alberto Maraux
Seis homens e uma mulher que atuam como policiais militares de subtenente e soldado foram alvos da operação  |   Bnews - Divulgação Alberto Maraux

Publicado em 06/07/2020, às 11h17   Redação BNews


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Seis homens e uma mulher que atuam como policiais militares de subtenente e soldado foram alvos de uma operação deflagrada na manhã desta segunda-feira (06), pela Força Tarefa da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), eles são investigados por extorsão mediante sequestro e roubo em cidades do interior da Bahia.Três PMs presos foram apresentados no Batalhão de Choque (BPChq) da PM, em Lauro de Freitas. No local, uma Base Móvel do Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou exames de corpo de delito nos capturados.

O grupo de extermínio suspeito é lotado na 32ª Companhia Independente da PM (CIPM/Pojuca). Cerca de 140 policiais civis e militares cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão expedidas pela Auditoria Militar de Salvador e comarca de Igaporã nas cidades de Pojuca, Alagoinhas, Capim Grosso, Igaporã e Feira de Santana. 

Os militares cumprirão as prisões temporárias de 30 dias no BPChq. Outros quatro soldados seguem sendo procurados pelas equipes. Além dos agentes públicos, um homem que atua como vigilante também foi alvo da operação. Ele foi capturado em Igaporã e apresentado na Delegacia Territorial (DT) de Guanambi.

De acordo com a SSP-BA, o grupo passou a ser investigado depois de um roubo que aconteceu na cidade de Igaporã, no dia 9 de junho deste ano. Um imóvel foi invadido por homens fardados que diziam cumprir mandado judicial. 

Após subtraírem 5 mil reais, celulares e joias, os criminosos saíram e deixaram cair uma pistola calibre 40, pertecente a um soldado da 32a CIPM (Pojuca). No mesmo dia o militar foi preso. 

Diante do caso, as Corregedorias Geral e da PM aprofundaram as investigações e descobriram indícios de participações de outros militares. Informações preliminares apontam que o grupo, em alguns casos, usava fardas rajadas (conhecida popularmente como Caatinga) e invadia locais usados por traficantes para sequestrar criminosos ou parentes.

Além dos delitos de extorsão mediante sequestro, associação criminosa e roubo, os policiais são investigados também por abuso sexual. Uma das vítimas, presa pelos investigados, além de ter o celular subtraído, alegou ter sido abusada. 

O prazo para concluir a investigação se dará em 30 dias, para que as prisões temporárias, que pode ser prorrogado por igual período.

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