Polícia
Publicado em 01/09/2020, às 15h57 Tiago José Paiva
A suposta advogada e jurista Cátia Regina Raulino se apresentou novamente nesta terça-feira (1) na 9ª Delegacia de Polícia da Boca do Rio, em Salvador, para dar sua versão sobre a a suspeita de exercício ilegal da advocacia e plágio acadêmico.
Ao BNews, o delegado ACM Santos afirmou que Cátianão comprovou diploma ou título. Ao invés disso, a suposta jurista apenas mostrou alguns documentos relacionados ao seu trabalho nos últimos anos, que não teriam valor para que ela se livre das acusações.
A expectativa da investigação é que a defesa da advogada apresente alguma comprovação dos títulos supostamente obtidos por Cátia. Caso estes não sejam entregues nos prazos acordados, a Polícia deverá prosseguir com a investigação.
Na última quarta-feira (26), Cátia foi ouvida na delegacia da Boca do Rio. No depoimento, ela confirmou que exercia atividades educacionais, mas alegou que não existia plágio e dizsse desconhecer como as informações falsas vinculadas ao seu nome foram parar nos sites da internet. Um deles foi a plataforma Lattes, um sistema de currículos virtual criado e mantido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, pelo qual integra as bases de dados curriculares, grupos de pesquisa e instituições em um único sistema de informações, das áreas de Ciência e Tecnologia, atuando no Brasil.
"Ela não apresentou o diploma. Vou esperar que ela me traga. O diploma seria do Maranhão e a OAB seria de Santa Catarina. Ela diz estar tendo dificuldade de encontrar os documentos por causa da pandemia", afirmou o delegado após o primeiro depoimento.
No mesmo dia, o advogado Fabiano Pimentel, que defende Catia Raulino, afirma que fatos serão esclarecidos e que a cliente estava reunindo os documentos comprobatórios do seu depoimento e que serão entregues no prazo estabelecido.
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