Política

Dayane Pimentel explica "não" dado a Bruno Reis e revela que SEC de Feira foi oferecida para apoiar Colbert

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A candidata derrotada destacou que se manteve neutra no segundo turno  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 02/12/2020, às 12h22   Raul Aguilar


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A deputada federal e presidente do PSL Bahia, Dayane Pimentel, emitiu uma nota afirmando que a mágoa gerada pelo ataques de Colbert à sua candidatura no primeiro turno da eleições à Prefeitura de Feira de Santana motivou a recusa em apoiá-lo no segundo turno. A ex-bolsonarista explicou ao prefeito eleito de Salvador, Bruno Reis (DEM), os motivos para não se alinhar a Colbert Martins no segundo turno. 

“Bruno foi mais do que uma aposta para uma Salvador continuar avançando. O PSL vislumbra em Bruno um ótimo gestor, porém Bruno é nosso amigo e entendeu perfeitamente que, em meio aos ataques que Colbert Martins me fez no 1º turno, sem a menor necessidade, eu não teria como apoiar Colbert e me contradizer. Salvador e Feira são cidades com realidades diferentes”, explicou Dayane em nota enviada ao BNews.

Bruno Reis foi chamado pelo ex-prefeito de Princesa do Sertão e cabo eleitoral do agora prefeito eleito do MDB, para intervir no imbróglio, na busca de fazer a candidata do PSL declarar apoio para Colbert Martins (MDB) no segundo turno. Pimentel revela que chegou a ser oferecido para ela o comando da Secretaria de Educação de Feira de Santana. 

“Não quis participar de um arranjo às pressas porque entendo que política se faz com cuidado e planejamento e não no calor da emoção. Se eles acham que eu iria contribuir com a educação e mudaram de opinião a partir de minha decisão de não apoiar, fica claro que eles queriam apenas um arranjo político. É preciso realmente pensar no melhor para as pessoas, eu tenho muito a contribuir, mas não me coloquei à venda", reforçou a deputada federal e presidente do PSL Bahia. 

Dayane Pimentel (PSL) explica que o uso em vídeo de uma gravação dela pela campanha de Zé Neto (PT), citada por Zé Ronaldo (DEM) em entrevista ao site Acorda CIdade, era “um discurso público e notório”. Ela ressalta que não gravou “vídeo para o PT”:  “Em live com o deputado Targino Machado, reiterei que meu apoio Colbert não teria. Se o PT usou a minha imagem, fez como Colbert Martins ao usar a imagem do pai de Zé Neto. Isso fez parte das estratégias deles”.

A candidata derrotada destacou que se manteve neutra no segundo turno, deixando claro que não trataria seus eleitores como massa de manobra. A parlamentar do PSL afimar que seus eleitores, no segundo turno, votaram “de acordo com a concepção” individual. O ex-prefeito de Feira e principal cabo eleitoral de Colbert afirmou ao site de notícias de Feira de Santana que os eleitores de Pimentel “votaram em Colbert”. 

“O que eu sei é que, no primeiro turno, meus eleitores poderiam escolher quem quisesse e 14 mil pessoas acreditaram em minhas propostas. Irei trabalhar cada vez mais por essas pessoas e por meu estado”, afirmou Pimentel em resposta a Zé Ronaldo. 

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