Polícia

Presa por racismo no Carnaval de Salvador não é advogada, diz OAB

Divulgação
Mulher foi presa por racismo contra policial militar no circuito de carnaval  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 21/02/2023, às 08h55 - Atualizado às 08h55   Foto: Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

A mulher presa no circuito Barra-Ondina após cometer injúria racial contra policial militar não é advogada, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil seção Bahia (OAB-BA).

O caso aconteceu no circuito Osmar depois que o agente orientou a advogada a retirar um copo de cima do muro de um dos postos policiais. A advogada não gostou e começou a atacar o homem com ofensas racistas.

Segundo Victor Gurgel, presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB da Bahia, que apurou o caso, ela não é advogada, nem tem registro na Ordem dos Advogados do Brasil nem como estagiária.

"Ao tomar conhecimento de que veículos de imprensa estavam tratando a acusada como advogada, nós apuramos o caso e descobrimos que ela é de Londrina (PR), mora em São Paulo e estava detida na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca). Falamos com a delegada titular, Simone Moutinho, que nos informou que a mulher se identificou como bacharel em Direito, porém sem registro na OAB" relatou Victor.

"E nós confirmamos que não há nenhum registro dela no Cadastro Nacional dos Advogados. Assim, após nos assegurarmos de que não se tratava de uma advogada, a comissão encerrou o acompanhamento do caso", completou.

A agressora foi autuada por injúria racial, crime equiparado ao racismo, e desacato a autoridade. Ela foi encaminhada para a Dercca e, após, para o Departamento de Polícia Técnica, onde passou por exames de corpo de delito. A mulher passará por Audiência de Custódia.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp