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Presos são pegos tentando fugir de Delegacia em Salvador e são transferidos para unidade sem capacidade

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A delegacia para qual os presos foram enviados está parcialmente interditada por causa de problemas na estrutura física da unidade  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 26/06/2022, às 22h33   Letícia Rastelly


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Neste domingo (26), presos tentaram fugir cavando um buraco na custódia da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), localizada junto ao Detran, no bairro de Pernambués, em Salvador. O grupo de detidos que estava nessa unidade da Polícia Civil, precisou ser relocado e foram para uma outra Delegacia, que está parcialmente interditada, pela Justiça: a Delegacia de Furtos e Roubos (DRFR), que fica na Baixa do Fiscal.

De acordo com informações do Sindicato dos Polícias Civis da Bahia (Sindpoc), os investigadores plantonistas perceberam uma movimentação estranha por parte dos presos, chegando a ouvir barulhos e decidiram fazer uma revista. Foi nesse momento que o buraco foi achado pelos policiais que, em seguida, transferiram o grupo para a DRFR.

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Acontece que a delegacia para qual os presos foram enviados está parcialmente interditada por causa de problemas na estrutura física da unidade, onde, segundo o próprio Sindicato, há problemas hidráulicos na custódia que provocam o alagamento da Delegacia. “Anteriormente chegavam a abrigar mais de 50 presos, o que deixou de acontecer depois da decisão da juíza”, explicou o presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes.

Fontes do BNews indicam que a DRFR, para qual os presos foram levados, só suporta 26 presos, só que com a chegada dos 13 oriundos da Delegacia de Veículos, passou-se a ter 29 custodiados na unidade, contrariado a determinação judicial.

Entre os presos, ainda segundo o Sindpoc, há três que há possuem prisão preventiva decretada, ou seja, pela legislação, eles já deveriam estar no sistema prisional. “Acontece que o presídio só libera uma quantidade de vagas semanalmente, que normalmente não suprem a quantidade de presos custodiados nas delegacias, fazendo que com alguns deles fiquem nas unidades policiais até que existam vagas disponíveis”, explicou Eustácio.

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