Polícia

Professor de educação física condenado por matar adolescente em motel é preso na Bahia

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Nove anos após o crime, professor foi localizado pela polícia na quinta-feira (14)  |   Bnews - Divulgação Reprodução// TV Bahia

Publicado em 15/03/2024, às 13h51 - Atualizado às 14h34   Cadastrado por Mariana De Siervi


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Um professor de Educação Física, de 37 anos, foi preso em Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia. Rafael Valladão foi condenado pela Justiça por ter assassinado uma adolescente de 17 anos em um motel na cidade do Rio de Janeiro. As informações são do G1. 

Nove anos após o crime, cometido em março de 2015, ele foi localizado pela polícia na quinta-feira (14). A prisão foi resultado de uma ação conjunta da Polícia Civil da Bahia e do Rio de Janeiro. Segundo Moisés Damasceno, coordenador da Polícia Civil de Teixeira de Freitas, Rafael fugiu para a Bahia em dezembro de 2023, após ser condenado pela Justiça.

O crime ocorreu no subúrbio do Rio de Janeiro. De acordo com as investigações da época, a adolescente Beatriz Cardoso foi brutalmente assassinada a facadas no motel, e seu corpo só foi descoberto dias depois em um córrego da cidade. Desde então, o suspeito foi processado, e o disque denúncia chegou a oferecer uma recompensa de R$5 mil por informações sobre o acusado.

Após o crime, Rafael Valladão mudou seu nome para Giovanni Rafael Romano Valladão e obteve autorização da Vara de Registro Público do Rio de Janeiro para tal. Ele aprimorou seus estudos e obteve graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado em Educação Física. O suspeito também passou em um concurso e lecionava em uma instituição federal no Rio de Janeiro, que não teve seu nome revelado. Mesmo depois de viajar para a Bahia, ele continuou ministrando aulas online.

Antes do corpo de Beatriz Cardoso ser encontrado no córrego do Rio de Janeiro, a adolescente ficou desaparecida por vários dias. Rafael chegou a compartilhar uma imagem nas redes sociais trocando informações sobre o paradeiro da vítima. As investigações policiais da época confirmaram que Beatriz e Rafael combinaram um encontro por meio de um aplicativo de mensagens, onde ela teria marcado de ir em uma academia com o suspeito.

Rafael buscou Beatriz em sua residência em 31 de março de 2015 e, desde então, ela não foi mais vista por sua família. A adolescente foi levada para um motel no subúrbio do Rio, e embora as câmeras de segurança do local não tenham demonstrado claramente a presença da adolescente no veículo dirigido por Rafael, durante as investigações, foi encontrado sangue de Beatriz em um dos quartos do motel.

O laudo da perícia indicou que Beatriz foi assassinada com um objeto cortante, possivelmente uma faca. As investigações apontaram que o crime foi premeditado, pois Rafael estava preparado com sacos plásticos para ocultar o corpo da vítima. O professor foi interrogado durante as investigações e liberado pela polícia, porém  enfrentou acusações de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

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