Polícia

Professora do "look do massacre" pede que consequências sejam "proporcionais"

Reprodução // Redes Sociais Lorena Santos
"Humor ácido", justificou a professora da polêmica do "look do massacre"  |   Bnews - Divulgação Reprodução // Redes Sociais Lorena Santos

Publicado em 23/04/2023, às 12h16 - Atualizado às 12h18   Cadastrado por Rafael Albuquerque


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A professora Lorena Santos, 28, que se meteu em uma polêmica enorme ao postar foto com o que chamou de "look do massacre", usou as redes sociais para tentar se justificar. Lorena reconheceu o erro e disse que usou "humor ácido" para passar pela situação causada por ameaças a escolas.

"Já que a gente se vê de mãos atadas, a gente faz o que dá para fazer. Não foi diferente com essas ameaças. Já que não dá mais para gritar por segurança, gritar por socorro, a gente recorreu a 'o que que a gente pode fazer?' Usar uma roupa confortável, não usar salto, para se qualquer coisa acontecer, a gente esteja preparado", explicou.

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Lorena Santos continuou na tentativa de minimizar a polêmica: "Nesse sentido, eu postei fazendo um paralelo àquela brincadeira que a gente faz: 'ah, se eu sofrer um acidente, pelo menos a minha calcinha não pode estar furada'. [?] A gente não tem o que fazer mais, a não ser se preocupar com uma coisa banal, que é uma roupa. A gente fica tão indignado que não tem o que fazer, que a única coisa que me resta é agir como sempre ajo diante de situações de caos, e traumas e perigos: esse tipo de humor ácido".

Na sequência de vídeos, ela reconheceu o erro, disse que faltou "delicadeza" nas palavras, e que a atitude foi "sem noção" e "totalmente inapropriada", mas que em qualquer situação de perigo iria proteger os alunos.

A professora também afirmou que está encarando as consequências — foi intimada e prestou esclarecimentos à Polícia Civil do DF —, mas acredita que elas deveriam ser "proporcionais". Isso porque a professora acredita que as acusações de que ela estaria incentivando os ataques não fazem sentido "porque eu estava lá, na linha de frente" e seria prejudicada também, além de ter uma filha que frequenta uma creche.

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