Polícia

Restaurante de luxo toma medida após sócio se envolver em caso de assédio em Salvador

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A informação foi confirmada ao BNews pela assessoria do restaurante  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 07/03/2023, às 12h29 - Atualizado às 20h00   Redação


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O sócio do restaurante 33.Steackhouse, envolvido no assédio de adolescentes, foi afastado das atividades do empreendimento. A informação foi confirmada ao BNews pela assessoria do restaurante, localizado no Salvador Shopping, na capital baiana.

Ainda de acordo com a assessoria, desde o ocorrido, o restaurante está colaborando com as investigações até que os fatos sejam apurados pela Justiça. O estabelecimento também destacou que lamentou profundamente o incidente.

O caso

Após uma advogada denunciar nas redes sociais um caso de assédio sofrido por sua irmã e três amigas em um restaurante do Salvador Shopping, uma outra pessoa também usou a internet para trazer à tona detalhes sobre o caso: a mãe de uma das vítimas. 

Em um vídeo publicado no Instagram na sexta-feira (6), Paloma Portela, que é mãe da amiga da irmã da advogada, diz que as vítimas estavam sentadas em um restaurante do espaço gourmet do centro de compras, quando um dos sócios do empreendimento se aproximou das adolescentes.

No relato, Paloma afirma ainda que o homem ofereceu bebida alcoólica às garotas, as chamou para participar de um “projeto de boate” e implorou para que a conversa fosse mantida em segredo. Além disso, o empresário teria convidado as adolescentes para “tomar gin, champanhe e andar de lancha”.

Ainda de acordo com a denunciante, a situação só teve fim quando uma mulher que estava em uma mesa do lado percebeu a situação e juntou-se as adolescentes. “O mesmo ainda diz que vai processar a gente por temos exposto a situação. Imagine o errado querendo se tornar certo. Ele ainda vem dizer que as meninas querem ganhar algo com isso. Elas saíram de casa para se divertir e não para voltar com um trauma como esse”, escreveu Paloma na legenda da publicação.

BNews entrou em contato com o sócio do restaurante quando o caso foi denunciado. Na ocasião, ele negou o ato de assédio. "Não ofereci bebida, não peguei nelas, que loucura é essa, que maluquice é essa? Eu estou há 18 anos no restaurante e nunca tive isso. Eu vou entrar em uma ação contra elas", defendeu-se. 

Em nota, a empresa disse que os seus "sócios repudiam qualquer tipo de assédio e está tomando todas as medidas cabíveis para o melhor esclarecimento da situação". "Primamos pela excelência no atendimento, comprovados ao longo da nossa existência, pautados pelo bem servir aos baianos, e fiéis os nossos valores bem como da sociedade", diz trecho do comunicado.

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