As brigas e furtos atormentaram o trabalho da Guarda Municipal na noite de terça (30), durante os shows de reveillon na praça Cayru. Para o Coordenador de Operações da corporação, Anderson Barros, o grande problema que acaba resultando em outros, foi o erro na estimativa do público que frequentaria a festa. "Nós esperávamos cerca de um terço dessa quantidade de pessoas, e devido ao excesso, o contato acaba acontecendo muita confusão", explica Barros.
Dentre as condições que poderiam melhor contribuir para a estrutura, o coordenador apontou a quantidade de delegacias no espaço do evento, que segundo ele, não estaria em conformidade com a demanda. Ele ressalta ainda que o contingente da Guarda se faz incompatível com a complexidade da festa, uma vez que não se espera tamanha adesão das pessoas e a iluminação de algumas ruas que formam gargalos também deixou a desejar.
"Estamos tendo dificuldade para registrar as ocorrências porque as delegacias estão sempre cheias. Na segunda (29), uma guarnição ficou parada por horas para conseguir registrar um determinado caso, o que reduz o nosso pessoal, sem contar os homens que ficam fixos na revista da entrada. Os postes de determinadas ruas estão virados para o horizonte, diminuindo a visibilidade dos transeuntes, quando deveriam estar apontados para baixo, iluminando a rua", destaca Barros.
Apesar das dificuldades, a Guarda Municipal acredita estar fazendo um excelente trabalho. As revistas estão evitando que determinados objetos possam chegar ao ambiente de maior circulação de pessoas, e as ocorrências se resumem em pequenos furtos e brigas. "A situação está sob controle e não nos deparemos com nenhum caso grave ou atípico. O grande trabalho será na virada, onde o número de pessoas será muito maior", pontua.
