Polícia

VÍDEO: Saiba como atuava homem que se passava por mulher para vender pornografia infantil

Reprodução/Vídeo
Suspeito tinha meninas de 13 a 15 anos como vítimas para venda de pornografia infantil  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Vídeo

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Preso nesta sexta-feira (26) por suspeita de vender pornografia infantil, um homem, que não teve sua identidade divulgada, se passava por mulher para conseguir fotos e vídeos de crianças nuas. A prisão aconteceu na cidade de Santa Bárbara, na região de Serrinha, no nordeste da Bahia.

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Ao conseguir as imagens, o homem fazia a venda na dark e deep web. De acordo com o delegado Yves Corrêa, responsável pelo caso e coordenador regional de Feira de Santana, o suspeito tinha como vítimas meninas entre 13 e 15 anos de idade.

"O indivíduo se passava por mulher para aliciar crianças e adolescentes por meio das redes sociais, na internet, e quando ele ganhava a confiança dessas vítimas, elas encaminhavam fotos e vídeos nuas para ele. A partir desse momento, ele comercializava essas imagens, por meio da internet também", explicou o delegado ao BNews.

De acordo com Corrêa, o suspeito vinha praticando o mesmo crime há aproximadamente dois anos. "As principais vítimas eram adolescentes, sobretudo das regiões de Feira de Santana, Tanquinho e Santa Bárbara", afirmou. 

Além disso, conforme o coordenador, o suspeito também tentava aliciar as vítimas para ter relações sexuais com ele. "Ele, se passando por mulher, indicava que teria um primo para se relacionar, e o primo seria ele", contou o delegado, que também deixou claro que ainda não foi comprovado caso de estupro de vulnerável, apesar das tentativas. 

A prisão do homem foi realizada por policiais de Feira de Santana. O suspeito chegou a tentar se esconder na casa da namorada, mas acabou sendo encontrado no telhado da residência.

O homem se rendeu e foi levado para a coordenadoria de Feira de Santana, onde foi feito o interrogatório. Ele também foi encaminhado para exame de corpo de delito e segue preso preventivamente, à disposição da Justiça.

Classificação Indicativa: Livre

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