Polícia
Publicado em 17/01/2023, às 08h27 Redação BNews
O médico anestesista Andres Eduardo Oñate Carrillo, de 32 anos, preso na segunda-feira (16) por suspeita de violentar de ao menos duas pacientes que estavam sedadas durante cirurgias, é colombiano e chegou no Brasil em 2017 para fazer uma especialização no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Rio. Ele atuava em unidades públicas e particulares.
A Polícia diz que, além de abusar das pacientes, ele também armazenava vídeos em que crianças aparecem sendo abusadas por adultos. Inclusive foi a partir do armazenamento de pornografia infantil que ele passou a ser investigado, e que a violência sexual em unidades de saúde foi descoberta.
Acusado de estuprar 2 mulheres na mesa de cirurgia, médico anestesista deixa a delegacia sem falar com a imprensa. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Andres Eduardo Onate Carrillo (32 anos) também armazenava 20 mil arquivos pornográficos com conteúdo infanto-juvenil. pic.twitter.com/PZKRtbI1YD
— Cleber Rodrigues (@cleberreporter) January 16, 2023
De acordo com informações do O Globo, o médico anestesista morava em um apartamento na Barra da Tijuca, na companhia da mulher, que também é médica, e de um cachorro da raça pug. Em suas redes sociais ele compartilhava fotos ao lado da companheira, amigos e familiares ou empunhando armas.
Em um dos vídeos publicados no Instagram, Andrés aparece de joelhos e pedindo a mulher em casamento. Ao fundo, a Torre Eiffel, em Paris. Há também fotos com a esposa nos principais pontos turísticos do Rio, como o Cristo Redentor e a Escadaria Selarón. Quando fez uma viagem à Colômbia, ele registrou momentos ao lado dos seus familiares.
Ainda de acordo com o Globo, o médico anestesista chegou ao Brasil após conseguir uma vaga para estrangeiros em um curso técnico-prático, que ele concluiu em fevereiro de 2021. A formação lhe garantiu um certificado que permitiu a participação em procedimentos médicos com a supervisão de um profissional responsável.
A Polícia diz que a esposa de Andrés só acreditou nos crimes após ter acesso aos vídeos. Foi ela quem recebeu a polícia durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão no apartamento do casal.
"Ela não acreditou no começo, o que era de se imaginar numa situação dessas. Só acreditou mesmo depois que viu o vídeo, e chorou", contou o delegado Luiz Henrique Marques, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Decav), em entrevista ao jornal fluminense.
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