Polícia

Secretário de Segurança Pública detalha funcionamento da Operação Abadá

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Operação Abadá, que fiscalizará entrega de abadás para o Carnaval, foi apresentada nesta terça-feira (30)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 30/01/2024, às 11h03   Nilson Marinho e Daniel Brito


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A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP) lançou, na manhã desta terça-feira (30), a Operação Abadá, força-tarefa que tem como objetivo garantir a comercialização segura dos abadás para o Carnaval 2024. O lançamento ocorreu no Shopping da Bahia, em Salvador.

Na ocasião, foram apresentados a logística, segurança e informações importantes sobre a entrega dos abadás do Carnaval de Salvador. Cerca de 900 policiais, sendo 700 militares e 200 civis, participarão da operação, de acordo com o secretário Marcelo Werner. Alguns deles, segundo o chefe da SSP, não estarão fardados.

"Esse ano, teremos mais policiais infiltrados, que estarão acompanhando o dia a dia das entregas. Nós iniciaremos essa operação no dia 1º e ela se estende até o final do carnaval, pois sabemos que, durante a festa, há um movimento muito grande de venda, revenda e troca", explicou ao BNews.

O secretário detalhou ainda de que maneira os policiais "infiltrados" trabalharão. "São aqueles policiais que não estão caracterizados com a farda. Eles se passam por pessoas normais, mas estão ali fazendo acompanhamento do dia a dia, ou eventualmente de algum suspeito que já tenha sido detectado em outro momento. É uma forma descaracterizada de uma vigilância de monitoramento das forças de segurança", adicionou.

Além dos crimes de roubo e furto, mais comuns, outra modalidade cada vez mais presente na venda de abadás é o de estelionato, que consiste na comercialização de peças falsas. "As próprias centrais de venda têm feito uma campanha para que as pessoas não sejam vítimas. São aquelas pessoas que pegam as fantasias e reproduzem elas na tentativa de vender como se fossem autênticas", pontuou Marcelo Werner.

"Cada vez mais a gente tem conversado com eles [pontos de venda e fabricantes] para que outros itens de segurança sejam colocados nos abadás, evitando esse tipo de coisa. Sempre orientamos que as pessoas busquem os locais oficiais de venda, se certifiquem que aquela fantasia é efetivamente original, que aquela pessoa que está vendendo realmente é uma pessoa certificada", finalizou.

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