Suspeitos presos e PM envolvido: Saiba novos detalhes sobre o caso do empresário morto na Av. Tancredo Neves

Foram presos, nesta quarta-feira (17), dois homens suspeitos de envolvimento na morte do empresário Luiz Fabiano Gomes de Oliveira, de 50 anos, assassinado em agosto de 2023, na Avenida Tancredo Neves, no bairro de Caminho das Árvores, em Salvador. 

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A dupla foi encontrada no bairro de São Caetano e foi presa por policiais da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico). Os homens são apontados como os executores do homicídio.

Durante a tarde, segundo informações exclusivas obtidas pelo BNews, um terceiro homem se apresentou no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) com advogados. Ele teve o mandado de prisão cumprido.

Em entrevista ao BNews, a titular da 1ª DH/Atlântico, delegada Zaira Pimentel, revelou novos detalhes sobre o crime e informou que, apesar de ter sido cumprido dois mandados de prisão, existem quatro pessoas envolvidas no crime.

"Foram deferidos quatro pedidos de prisão e cinco de busca e apreensão. Nós cumprimos as cinco buscas, porém, tivemos êxito no cumprimento de dois mandatos de prisão", explicou.

Um dos envolvidos, inclusive, se trata de um policial militar, enquanto o outro, é o dono da moto utilizada no crime. Ambos são irmãos.

Além dos dois mandados de prisão, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão. Os dois suspeitos foram encaminhados para a sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde serão ouvidos e ficarão custodiados à disposição do Poder Judiciário.

"Assim que aconteceu a ação delituosa, a equipe do DHPP se deslocou até o local e em contato com a SSP, conseguimos, de imediato, ter acesso às câmeras de segurança daquela localidade, e foi possível identificar o executor. Inclusive, diligenciamos no sentido de tentar fazer uma prisão em flagrante à época dos fatos. Depois, iniciamos as investigações e conseguimos identificar mais três pessoas", contou a delegada.

Sobre a motivação do crime, ainda não há confirmação, porém, tudo indica ter relação com agiotagem praticada pela vítima. "A gente não tem como confirmar de maneira precisa a motivação, mas o que chegou até o momento, que a gente acredita, é que possa ser em razão das atividades financeiras desenvolvidas pela vítima", declarou a delegada Zaira Pimentel.