Polícia

“Valor é em torno de R$ 1,5 milhão”, afirma delegado sobre fraude detectada na Bahia

Joilson Cesar/BNews
Intervenção está em sua segunda fase e investiga envolvimento de baianos em crimes virtuais  |   Bnews - Divulgação Joilson Cesar/BNews

Publicado em 06/09/2022, às 12h22 - Atualizado às 12h25   Redação BNews com informação do repórter Nilson Marinho


FacebookTwitterWhatsApp

A Operação Chargeback, realizada pelas polícias civis dos estados da Bahia e de São Paulo, está em sua segunda fase. Em função do envolvimento de mais de 10 pessoas na realização de estelionato virtual, crime considerado cibernético, cerca de 15 pessoas já foram indiciadas por estelionato, prestaram depoimento e depois foram liberadas.

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (06), o delegado Arthur Gallas, diretor do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), e a delegada Francine Gonçalves, assistente da 4ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCIBER) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), da PCSP, explicaram o curso das investigações.

“Eles utilizavam esse sistema de pagamento eletrônico para cadastrar cartões de crédito, efetuar compras e depois informar que o cartão foi usado indevidamente. Nesse ínterim, eles já receberam a mercadoria e a empresa estornava o valor. Ganhava dos dois lados e a empresa ficava com todo prejuízo relativo a essa transação. Basicamente, a coisa funciona dessa forma”, explica Dr. Arthur Gallas.

“A primeira fase foi deflagrada em São Paulo e na Grande São Paulo, e a segunda aqui na Bahia. Assim que recebemos a notícia crime, iniciaram-se as investigações e os alvos foram qualificados. A empresa vítima, que é a PicPay, nos forneceu inúmeras informações, que ajudaram na investigação, e nos ajudaram com esse alvo aqui na Bahia. Então foi representada pela busca e apreensão e cá estamos”, relata Francine Gonçalves.

Até o momento, cerca de 25 mandados de busca foram concluídos na segunda fase da ‘Chargeback’ no estado da Bahia. Em São Paulo, por exemplo, outros quatro aconteceram. Pouco menos de 30 celulares já foram apreendidos. “A fraude foi milionária, não sei se falar o valor exato. A operação ainda está em curso, provavelmente vai estourar uma terceira fase e não sei mensurar esses valores", acrescenta a delegada assistente.

Ainda segundo o delegado Arthur Gallas, o valor da fraude gira em torno de R$ 1,5 milhão na Bahia. Ao todo, o número chegaria a R$ 5 milhões até a realização dessa segunda fase.

Siga o TikTok do BNews e fique por dentro das novidades.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp