VÍDEO: Advogado de jovem atingido por garrafadas no rosto diz que suspeito tem histórico de agressão contra vizinha

O advogado Alisson Monteiro, que defende Lucas Silva de Oliveira, de 22 anos, agredido com garrafadas no rosto no último domingo (21), em Stella Maris, alega que o suspeito da ação, Marcos Felipe Santos de Oliveira, tem histórico de agressão contra uma vizinha. O caso aconteceu na parte externa da Arena Beach, no bairro de Stella Maris, em Salvador, após um suposto furto do celular do suspeito.

Em conversa com o BNews, o advogado contou que o jovem, que teve o rosto desconfigurado, já realizou o exame de corpo de delito, que vai analisar a profundidade da lesão. Além disso, o delegado vai analisar as circunstâncias para configurar ou não crime de tentativa de homicídio, lesão corporal. (Assista abaixo)

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"O suspeito ainda não foi ouvido e todos esses elementos vão ser analisados pela autoridade policial para que depois se tome qualquer providência. Além da ação criminal, vamos entrar com uma ação cível. Pelos dados estéticos causados, dano moral e psicológico causado por ele", declarou.

Ainda de acordo com a defesa, será solicitada para a autoridade policial as imagens das câmeras de segurança do local para análise da situação. Durante conversa com a reportagem, o advogado contou também que o suspeito tem um processo de agressão.

"Analisando todo histórico dele na delegacia, existe um processo que uma vizinha deles acusou ele e a mãe [policial militar] de agressão física. Nas imagens, tá a vizinha com o olho bem roxo. Não é a primeira vez que ele se envolve com uma confusão e corre na delegacia. Só que na primeira vez, a mãe dele respondeu criminalmente, inclusive na corregedoria da polícia, e ele respondeu na Delegacia do Adolescente Infrator (DAI)", disse.

Agressão

Também em conversa com o BNews, a vítima, Lucas, relatou que foi agredido após tentar defender o amigo, menor de idade, das agressões do suspeito.

"Ele subiu com uma garrafa na mão, deferindo soco no rosto do meu amigo. Deixou o olho dele roxo. Quando vi a ação, meu amigo, que tava comigo na minha responsabilidade, puxei ele [suspeito] pelo pescoço e tentei imobilizá-lo. Puxei ele e tentei, nessa eu caí e perdi apoio. Aí ele pegou e me deu duas garrafadas no rosto, quase perdi minha vida, perdi muito sangue", relatou.

Lucas ainda reforçou que sente medo de qualquer retaliação do suspeito, que afirmou, logo após as agressões, que era filho de uma policial militar e que aquilo não daria em nada.