Política

Lúcio diz que não há incoerência em receber dinheiro da OAS

Publicado em 18/11/2014, às 12h16   Cintia Kelly (Twitter: @cintiakelly_)



O deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB) não vê incoerência no fato de ser integrante da CPI da Petrobras e, ao mesmo tempo, ter recebido da OAS – uma das empresas envolvidas no esquema de propina investigado pela Polícia Federal - R$ 732 mil. Colega de colegiado, José Carlos Araújo (PSD) também foi contemplado com doações por meio da campanha de Rui Costa, de R$ 11.842,14, cujas doadoras originárias foram a Construtora OAS – R$ 8.995,73 e a UTC Engenharia S.A – R$ 2.846,41.

“Todas as doações foram contabilizadas como manda a legislação. Quando recebi a doação não houve condicionantes ou alguém para dizer o que devo fazer ou não no exercício do meu mandato”, defende-se Lúcio. O Bocão News tentou ouvir o deputado José Carlos Araújo, mas as ligações foram direcionadas para caixa. 

Lúcio Vieira Lima arrecadou em sua campanha R$ 2.424.750.  Araújo R$ 1.224.075,56.


As construtoras investigadas pela Polícia Federal fizeram doação de campanha para 12 dos 32 deputados da CPMI. 

Na sexta-feira (18), a PF deflagrou a sétima etapa da Operação Lava Jato. Nela foram presas 23 pessoas, cujas prisões temporárias foram expedidas pela Justiça do Paraná. Em Salvador, no Hotel Pestana, o presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, foi preso. O baiano Sérgio Pessoa, presidente da UTC Engenharia, se entregou à polícia em São Paulo.

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