Falta de merenda, materiais didáticos e manutenção das estruturas físicas; reformas mal acabadas, salários atrasados e perda de terreno para invasores. Estes são os principais problemas apontados por uma comissão de servidores públicos que trabalham na Fundação Marimbeta que procurou a Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Itabuna.Conforme o site Políticos do Sul da Bahia, os servidores querem que a Ordem, como membro do Conselho Deliberativo da Fundação, os ajude a salvar o “que resta” da instituição filantrópica. De acordo com os servidores, o principal entrave para solucionar os problemas é a falta de transparência e de fiscalização na aplicação dos recursos que chegam.
Ainda segundo o site, diante de tais denúncias, a subseção itabunense da OAB formou uma comitiva e visitou os sítios 01 e 02, onde verificaram a veracidade das informações passadas e ouviu relatos de outros funcionários que complementaram as acusações informando que no sítio 01 falta água tratada e os banheiros estão em estado de precariedade total. Outras situações verificadas foram os atrasos no andamento da obra de melhorias no sítio 01, iniciada em junho deste ano, e o refeitório que virou depósito de madeira velha.
Como presidente do Conselho Deliberativo da Fundação Marimbeta – Sítios da Integração da Criança e do Adolescente (FMSICA) e representante da OAB, Dr. Valmário Bernardes da Silva Oliveira, convocou todos os membros do Conselho que foram nomeados pelo decreto de Lei nº. 10.569/2013 para uma reunião no próximo dia 01 de dezembro, onde serão discutidos: a situação legal da Diretoria Executiva da Fundação e seus atos administrativos; o programa institucional da Fundação; a legalidade da execução do programa vivarte no âmbito do FMSICA; denúncias da comunidade e funcionários; entrega do relatório sobre a situação estrutural dos sítios I e II; tomada de providências para reversão da situação calamitosa da FMSICA; e o que ocorrer.
Nota originalmente postada dia 29
