Política

Marcelo Nilo nega prisão e diz ser imoral pagar dívida trabalhista

Publicado em 05/12/2014, às 06h03   Vinícius Ribeiro (Twitter: @vin_ribeiro)



O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), negou que o Tribunal de Justiça tenha decretado sua prisão por descumprimento de decisão judicial. Em coletiva com a imprensa, o pedetista deu sua versão sobre o fato. "Gostaria de esclarecer que em nenhum momento a juíza (Patrícia Cerqueira) falou em prisão. Quem falou em prisão foram os servidores que abriram o processo, que reivindicam um retroativo que tramita há 23 anos. Eu como presidente não posso ceder R$ 307 milhões para 67 servidores. Seria imoral", defendeu-se Nilo.

Segundo Nilo, a Justiça concedeu, na manha desta quinta-feira (4), liminar que suspende provisoriamente a tramitação da ação contra ele. “Só pagarei se realmente não tivermos mais recurso para instância superior. Porque não tenho dinheiro pra isso, não acho justo e considero ilegal”, afirmou Marcelo Nilo.

Durante a entrevista, o presidente da Alba explicou que a dívida teve início em 1991, na gestão de Eliel Martins à frente da Assembleia. Segundo Nilo, o presidente da época concedeu aumento através de um ofício que beneficiava os servidores em percentuais que variavam de 40% a 102%. O pedetista esclareceu que o aumento só pode ser efetivado mediante projeto de lei.

Ainda de acordo com Marcelo Nilo, houve uma falha na comunicação do cartório que não informou à juíza Patrícia Cerqueira a inexistência, desde o dia 15 de julho deste ano, de qualquer descumprimento de ordem judicial.

Publicada no dia 4 de dezembro de 2014, ás 11h45

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