Política

Manifestantes protestam contra corrupção e governo Dilma

Publicado em 06/12/2014, às 18h59   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Pelo menos duas mil pessoas se reuniram neste sábado na Avenida Paulista, sentido Rua da Consolação, em São Paulo, neste sábado para protestar contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

O movimento ficou dividido entre manifestantes contra e a favor de uma intervenção militar no país. Uma das frentes que articulam o protesto é o movimento Vem Pra Rua, originado nos protestos de julho do ano passado.  “Somos contrários às ações do governo Dilma, que estão ligadas à corrupção, ao aparelhamento do Estado, à interferência entre os Poderes”, disse Rogério Chequer à Agência Brasil.

Chequer destacou que não apoia manifestações mais radicais, presentes no protesto, como as que pedem uma intervenção militar. “Somos totalmente contrários à intervenção militar, mas respeitamos outras manifestações. Nós defendemos a apuração total de irregularidades, punição dos condenados e um governo que tenha maior eficiência fiscal e administrativa, que não desperdiça o dinheiro do povo”.

O músico Lobão, símbolo dos atos contra o governo do PT, se negou a participar da caminhada enquanto os defensores do golpe ocupassem o mesmo espaço dos demais manifestantes. Ele cobrou a presença dos políticos que usaram as redes sociais para mobilizar o protesto. "Cadê os parlamentares? Só tem inimigo aqui. Cadê o Aécio, o Caiado? Se eu passo aqui e vejo esse pessoal acho que é tudo a mesma coisa. Estou pagando de otário", criticou.

O senador eleito pelo estado de SP, José Serra (PSDB), participou dos protestos e discursou primeiro no chão e depois no carro de som. “Democracia não é só eleição. Democracia é um sistema de valores e esses valores estão sendo pisoteados pelo PT”, afirmou o Tucano que estimulou os protestos. “Continuem indo para a rua expressar suas insatisfações e, porque não, sua revolta. Isso contribui para o fortalecimento da democracia”.

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto que informou que por hora a Presidência da República não se manifestará sobre o assunto. As informações são da Agência Brasil e Folha de S. Paulo.

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