Política

Lei do lixo está vigente, mas cestas são raridade

Publicado em 08/12/2014, às 13h36   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


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Após 11 dias de campanha educativa para conscientizar a população soteropolitana a não jogar lixo nas ruas, o que se pode perceber nesta segunda-feira (8), durante a celebração da padroeira da Bahia, Nossa Senhora da Conceição da Praia, é que a prefeitura ainda não tem estrutura para educar a população. Cestas de lixo eram raras de serem vistas e quando surgiam estavam lotadas de resíduos que caíam ao chão.

O decreto que pune quem jogar no lixo no chão ou fizer xixi na rua de Salvador, foi assinado pelo prefeito ACM neto (DEM) no último dia 28, porém, inicialmente, será apenas educativa, batizada de “Tudo Limpo”. Serão 40 agentes fiscalizadores, entretanto, nenhum deles foi visto pela reportagem. As multas só serão aplicadas a partir de fevereiro, que podem dobrar de valor em caso de reincidência. O soteropolitano que sujar as ruas pode desembolsar de R$ 67,23 a R$ 1.008,45. Já a multa para pessoa jurídica pode variar de R$ 268,92 a R$ 2.016,90.

O prefeito diz que a intenção não é arrecadar, apenas conscientizar, e que cada pessoa precisa fazer a sua parte. A população, ao que podia ser visto durante a festa, estava fazendo, mas a prefeitura deixou a desejar.

A responsabilidade pela distribuição de cestas de lixo pela cidade é da Limpurb, que também terá a incumbência de emitir as multas. Segundo a presidente da empresa, Kátia Alves, os fiscais vão abordar os cidadãos de forma cordial. A presidente ainda disse que a cidade possui 49 áreas críticas, como a Vasco da Gama, onde a coleta é feita três vezes por dia, ao contrário do Bairro da Paz onde o recolhimento acontece três vezes por semana.

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