Nesta segunda (4), o prefeito João Henrique (PP) recebeu a bancada governista na Câmara Municipal de Salvador para um almoço. O encontro tinha dois objetivos: minimizar a
cizânia provocada pelo chefe da Casa Civil, João Leão, e discutir como ficaria a liderança da situação no Legislativo durante a recuperação de
Téo Senna.
Pelo visto, o primeiro objetivo foi alcançado. “A conversa se deu num tom mais ameno e republicano. Há sinalizações de que a relação entre os poderes se dará de forma mais saudável”. Quem garante é o vereador Paulo Magalhães (PSC). Entretanto, ele não demonstrou o mesmo otimismo quando o assunto foi a demanda levada pelo PSC ao “balcão” do Thomé de Souza. “Conversamos, sim. Mas, ainda não há nada concreto. Agora, é esperar para ver”.
Definição mesmo apenas sobre a liderança do governo na Câmara. A função será desempenhada pelos dois vices na Casa: Dr. Pitangueira (PRB) e Geraldo Júnior (PTN). A solução encontrada pelo prefeito pode ter sido a menos traumática. Mas, a dupla é questionada por alguns pares. Tanto Pitangueira quanto Geraldo Júnior estão no primeiro mandato e, segundo os descrentes, ainda não conhecem o “caminho” mais rápido entre a Câmara e a prefeitura.
“Isso é conversa mole. Tem gente por aí que está no quarto, quinto, sexto mandato e não tem a confiança de ninguém. Todos sabem que eu cumpro palavra. Portanto, não haverá problema algum”, rebate Pitangueira.
Ele também garante que o Parque Tecnológico não será votado esta semana. “Novas discussões serão abertas e todos poderão se inteirar mais sobre o assunto. Na próxima terça, dia 12, já está agendada uma audiência com o secretário estadual de Indústria, Comércio e Mineração, James Correa. Esperamos que todas as dúvidas sejam esclarecidas antes que a matéria seja votada”.
Também estiveram na reunião, o chefe do gabinete do prefeito, João Cavalcanti, a sub-chefe da Casa Civil, Lisiane Guimarães, e João Leão.
Fotos: Roberto Viana/Bocão News
