Tema bem comentado nos últimos dias em Camaçari foi um movimento dentro PT formado por integrantes da sigla supostamente insatisfeitos com algumas decisões adotadas pelo diretório. Assim sendo, todas as decisões tomadas pelo partido teriam que passar pelo chamado campo, segundo informação veiculada na Sucesso FM. Isso, é claro, limitaria o poder do prefeito Luiz Caetano dentro da legenda.
Cogitava-se até a criação de um poder paralelo dentro do PT com os seguintes nomes: deputado Bira Coroa, vereadores José Marcelino (ligado ao deputado federal Nelson Pelegrino), João Araújo (do grupo do deputado federal Walmir Assunção), e Téo Ribeiro, além diversas tendências petistas como Democracia Socialista, Articulação de Esquerda, Movimento Alternativo Socialista, Movimento de Base Socialista, Esquerda Democrática Popular e membros independentes.
Juntos, esses políticos e representações até marcaram um seminário para o dia 9 de abril na Câmara de vereadores em Camaçari. Deixaram de fora o prefeito Luiz Caetano, a deputada Luiza Maia, o vereador Paulinho, o presidente do PT Fábio Pereira e o secretário de administração Ademar Delgado, nome da preferência de Caetano para ser seu sucessor em 2012.
Como percebeu rapidamente que poderia perder o controle do barco em um momento importante de definições para as eleições 2012, Caetano mais uma vez demonstrou seu poder de articulação. Movimentou-se nos bastidores e, com alguns telefonemas, conseguiu desmontar o chamado Campo Petista. Segundo fontes ligadas aos rebeldes petistas, até o seminário poderá ser cancelado. Se acontecer, terá outra conotação. Com informações do site RMS Notícias
