Política

Após escândalo da Lava Jato, OAS sai em busca de novos nomes

Publicado em 23/12/2014, às 10h42   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Envolvida até o pescoço com a operação Lava Jato, a OAS está em busca de um novo diretor de relações institucionais. Conforme a coluna Radar Online, da Veja, a equipe de comunicação inteira da empreiteira também será trocada.
Na nova fase da Operação Lava Jato, em novembro deste ano, a defesa dos executivos e funcionários da Construtora OAS presos solicitou à Justiça Federal do Paraná acesso aos depoimentos da delação premiada de quatro envolvidos no esquema de corrupção que atuava na Petrobras. Os dirigentes da OAS querem saber o que disseram ao Ministério Público Federal os executivos da empresa Toyo Setal, fornecedora da estatal do petróleo: Júlio Camargo e Augusto Mendonça Neto.
Na OAS, foram presos preventivamente José Ricardo Nogueira Breghirolli, funcionário da empresa em São Paulo, e Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da Área Internacional da OAS. A prisão preventiva, decretada para que o suspeito não volte a cometer o crime ou não atrapalhe nas investigações, não tem prazo para acabar.
No caso da prisão temporária, que tem prazo máximo de dez dias, foram presos o presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, Mateus Coutinho de Sá Oliveira, funcionário da companhia em São Paulo, e Alexandre Portela Barbosa, advogado da empreiteira.
Na petição protocolada neste segunda-feira (18) na Justiça Federal do Paraná, os advogados da OAS afirmam que parte das perguntas dirigidas aos seus clientes durante depoimento que eles prestaram à Polícia Federal foi baseada no relato dos delatores ao Ministério Público.

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