Política
Publicado em 05/01/2015, às 06h09 Redação Bocão News (Twitter:@bocaonews)
Suplente que poderia ter assumido uma vaga na Câmara dos Deputados na quinta-feira (1º), Domingos Leonelli (PSB-BA) diz que mandou uma carta para o comando da Casa avisando que não tomaria posse na data.
Deputado federal nos anos 1980, quando ajudou a liderar o Movimento Diretas Já, Leonelli diz que ia se sentir mal em receber dinheiro sem trabalhar. Pelas regras eleitorais, ele teria direito a voltar para Brasília no lugar de Nelson Pelegrino (PT) - anunciado como secretário de Turismo na gestão do governador Rui Costa (PT).
“Considerando que janeiro é um mês em que não se trabalha por lá, eu ia me sentir mal. Nunca ganhei dinheiro em minha vida sem trabalhar. É um princípio herdado do meu pai, coisa de socialista”, disse Leonelli à Folha de S. Paulo.
A um mês do final da atual legislatura, pelo menos 41 suplentes de deputados federais e um senador assumirão um mandato relâmpago em janeiro, em pleno recesso parlamantar do Congresso. Entre os ‘ativos’ constam os nomes de Sérgio Carneiro (PT-BA), Bebeto Galvão e Joseph Bandeira, ambos do PSB-BA, e José Carlos da Pesca (PRB-BA).
Os contemplados no mês ocioso terão salários de R$ 33, 7 mil, além de verba para contratação de pessoal de gabinete, auxílio moradia (R$ 3,8 mil) e o Cotão (gastos com passagens, transporte, telefone, consultorias e alimentação), que varia de R$ 28 mil e 41, 6 mil para deputados, e entre R$ 21 mil e R$ 44,3 mil para senadores.
Questionado se o dinheiro fará falta, Leonelli respondeu: "Muito. Estou cheio de dívidas da campanha. Para piorar não consegui me eleger". Domingos Leonell concorreu nas últimas eleições para deputado federal.
Publicada no dia 4 de janeiro de 2015, ás 11h47
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