Política

Agora à frente da Defesa, Wagner já foi monitorado pelos militares

Publicado em 11/01/2015, às 08h49   Redação Bocão News (Twitter:@bocaonews)



Wagner encara militar nos anos 70

Recém-nomeado ministro da Defesa no novo mandato da presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, como a maioria esquerdista em meio ao turbilhão da ditadura, já esteve na mira das Forças Armadas, que ele agora está à frente.

Em 1975, a Divisão de Segurança e Informações da Petrobras (braço da ditadura) produziu um documento confidencial sobre Wagner, que no período tinha 24 anos, e almejara uma vaga de estágio na estatal.

A documentação registra o histórico político do candidato, na época pertencente ao Partido Comunista do Brasil, em que é citado em depoimentos por diversos subversivos militantes da PUC carioca. A partir de documentos liberados para consulta pública através do Arquivo Nacional, em Brasília, é possível constatar também que além da averiguação para a vaga de estágio, Jaques Wagner foi monitorado por pelo menos cinco anos.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, Wagner tornou-se foco por sua liderança sindical na indústria petroquímica no Polo de Camaçari, onde se tornou o primeiro presidente do PT na Bahia e presidente da CUT.

Ainda segundo a Folha, Wagner não é o primeiro ministro da Defesa petista que combateu os militares. O também ex-governador da Bahia Waldir Pires, que comandou a pasta no governo Lula, chegou a se exilar no período.

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